04/10/2022 às 16:52

Mais de 1.100 diagnósticos de monkeypox foram feitos por laboratório do DF

Metade dos exames é de pacientes suspeitos e identificados em outros estados brasileiros. Capacidade de análise chega a 300 amostras por semana

Por Agência Brasília* | Edição: Renata Lu

Brasília, 13 de setembro de 2022 – O Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF) já realizou 1.124 análises de amostras coletadas de pacientes com suspeita de varíola dos macacos, também conhecida por monkeypox. Desse total, mais da metade foram exames solicitados pelos estados de Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

A unidade da Secretaria de Saúde foi uma das primeiras no país a fazer esse tipo de teste e hoje também é responsável por apoiar a população do Acre e de Roraima na identificação de casos confirmados da doença.

A idade mediana dos infectados é de 31 anos. Praticamente a metade, 49,7%, é de homens que declararam ter relação sexual com outros homens| Foto: Sandro Araújo/Secretaria de Saúde

Perfil dos casos

De acordo com a Organização Mundial de Saúde, 98,5% dos casos estão entre pessoas do sexo masculino. Desse percentual, 76,5% são de homens entre 18 e 44 anos; 0,5% de 0 a 17 anos e 0,1% de 0 a 4 anos. A idade mediana dos infectados é 36 anos.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, 93,2% dos casos confirmados são entre pessoas do sexo masculino. Desse percentual, 93,9% são em homens entre 18 e 49 anos; 3,5% de 0 a 17 anos e 0,6% de 0 a 4 anos. A idade mediana é de 31 anos. Praticamente a metade, 49,7%, é de homens que declararam ter relação sexual com outros homens.

“Grupo de risco não existe, mas comportamentos de risco, sim. O contato íntimo, incluindo o sexual, com pessoas infectadas é o maior fator de risco para a disseminação da doença”, explica Jadher Percio. Contudo, há o alerta, de acordo com o Ministério da Saúde, de que a monkeypox pode contaminar qualquer pessoa, independentemente de orientação ou prática sexual.

*Com informações da Secretaria de Saúde