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04/10/2022 às 16:11, atualizado em 05/10/2022 às 23:01
Em três anos, limpezas de caixas e bocas de lobo preparam as cidades para as chuvas e minimizam danos em temporais com serviços preventivos; ação é reforçada em setembro
Brasília, 1° de setembro de 2022 – O Governo do Distrito Federal (GDF) reforça em setembro o trabalho semanal de limpeza e desobstrução da rede pluvial em todas as regiões administrativas. O objetivo é preparar as cidades para o fim da estiagem e a volta do período de chuvas, previsto para outubro. Somente entre janeiro de 2020 e agosto de 2022, foram investidos pelo menos R$ 6,8 milhões em serviços de desimpedimento, construção, reconstrução e limpeza das tubulações de passagem de águas das chuvas, bocas de lobo e bueiros.
A ideia é repetir o trabalho bem-sucedido de 2021, em que, além das limpezas, três bacias de contenção foram construídas em pontos problemáticos da Asa Norte – duas nas proximidades do Estádio Nacional Mané Garrincha e uma na SQN 402, ponto focal de enchentes e alagamentos no passado.
Ainda em 2021, cerca de 10,4 mil canais da rede de drenagem – entre 8 mil bocas de lobo e 2,4 mil poços de visita, que são as caixas de acesso à rede –, foram limpos, totalizando 1,1 mil toneladas de materiais retirados e que poderiam impedir ou dificultar a passagem das águas.
“No ano passado, construímos as bacias ainda durante as chuvas. Desta vez, elas vão começar e tudo já vai estar pronto e mais bem preparado”, prevê o engenheiro da Divisão de Manutenção de Drenagem do DER, Lânio Trida Sene.
Coordenador do Polo Leste do GDF Presente – responsável pelas ações de manutenção do Itapoã, do Jardim Botânico, do Paranoá e de São Sebastião –, Leandro Cardoso diz que a determinação da Secretaria de Governo foi agir o quanto antes em medidas preventivas para que em 2022 os impactos causados pelos temporais na vida da população sejam ainda menores.
“No Itapoã mesmo, nós retiramos em uma via a quantidade de um caminhão trucado de restos de resíduos que estavam obstruindo os canais. Se isso não tivesse sido feito em tempo hábil e adequado, a comunidade sofreria com mais chances de alagamento e riscos de invasões das casas pelas águas, além do asfalto nessas vias que iria ceder”, ressalta.