04/10/2022 às 15:30

Recursos de R$ 26,5 milhões para reforma do pavimento da W3 Sul

Serviços começaram na altura das quadras 703 e 704 Sul, trecho que teve duas faixas interditadas; obra vai gerar dezenas de empregos

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto


Brasília, 25 de agosto de 2022 –
As obras de reforma do pavimento da W3 Sul, via icônica da cidade, já estão em andamento. A primeira etapa se concentra na faixa exclusiva do transporte coletivo, que terá o asfalto totalmente substituído por pavimento rígido (concreto), mais resistente, duradouro e de fácil manutenção. Em função do início dos serviços, duas faixas da via precisaram ser interditadas na altura das quadras 703 e 704 Sul, sentido Norte/Sul.

Serão investidos R$ 25,6 milhões na troca de todo o pavimento da via W3 Sul, incluindo a construção de duas faixas em pavimento rígido para os ônibus. Esses recursos sairão dos cofres da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). Os valores foram repassados à SODF por meio de um convênio celebrado entre as duas instituições.

“Quase todo o material retirado será reaproveitado na própria obra ou destinado a outras ações na cidade. É uma obra sustentável” Luciano Carvalho, secretário de Obrasdireita

“O investimento permitirá que, novamente, a população tenha uma experiência prazerosa de lazer, convivência e consumo, pela via comercial da W3, resgatando a história da própria cidade”, ressalta o presidente da Terracap, Izidio Santos Junior.

Os serviços começaram pela fresagem de 7 cm de espessura do asfalto atualmente existente na via. A fresagem é o processo de corte, raspagem ou desbaste de uma ou mais camadas do asfalto, processo elaborado com equipamentos específicos. A expectativa é que os trabalhos gerem 60 empregos.

“Todo o asfalto fresado será destinado à Novacap para ações em várias localidades da cidade, especialmente em áreas rurais, onde praticamente não há vias pavimentadas”, explica o subsecretário de Acompanhamento e Fiscalização de Obras da Secretaria de Obras (SODF), Ricardo Terenzi. “Esse material é considerado nobre, pois, além de melhorar a trafegabilidade das vias, ajuda a reduzir drasticamente a poeira.”

A próxima etapa será a demolição da via danificada, totalizando 50 cm de espessura. Na sequência, começa o tratamento do solo e o refazimento completo da base e sub-base. “O material oriundo da demolição será tratado e reutilizado na base e na sub-base da via, ou seja, quase todo o material retirado será reaproveitado na própria obra ou destinado a outras ações na cidade”, lembra o secretário de Obras, Luciano Carvalho. “É uma obra sustentável”.

*Com informações da Secretaria de Obras