04/10/2022 às 15:57

Taxa de desemprego no DF cai de 18,2% para 15,7% em 12 meses

Dado faz parte de pesquisa elaborada pelo IPEDF e Dieese divulgada nesta terça (30). Também foi apresentado boletim sobre a inserção de jovens no mercado de trabalho

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

Brasília, 30 de agosto de 2022 – Entre julho de 2021 e julho de 2022, a taxa de desemprego no Distrito Federal passou de 18,2% para 15,7%. Essa redução se deve ao acréscimo de 36 mil postos de trabalho e ao decréscimo de 5 mil pessoas na população economicamente ativa (pessoas com 14 anos ou mais ocupadas ou desempregadas). Em relação a junho de 2022, a taxa de desemprego permaneceu relativamente estável, ao passar de 15,6% para 15,7%.

Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego caiu de 21,8% para 18,9% entre julho de 2021 e julho de 2022direita

Divulgados nesta terça-feira (30), os dados fazem parte da Pesquisa de Emprego e Desemprego no DF e na Periferia Metropolitana de Brasília (PED-DF), referente ao mês de julho, realizada pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) e pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Na Periferia Metropolitana de Brasília, a taxa de desemprego caiu de 21,8% para 18,9% entre julho de 2021 e julho de 2022. A redução se deve aos 32 mil postos de trabalho a mais, aumento consideravelmente superior ao da população economicamente ativa, com 16 mil pessoas a mais. Na comparação com junho de 2022, a taxa de desemprego apresentou queda de 19,1% para 18,9%.

Doze municípios goianos que circundam o DF compõem a Periferia Metropolitana de Brasília: Águas Lindas de Goiás, Alexânia, Cidade Ocidental, Cocalzinho de Goiás, Formosa, Luziânia, Novo Gama, Padre Bernardo, Planaltina, Santo Antônio do Descoberto e Valparaíso de Goiás.

Acesse aqui a PED-DF de julho na íntegra.

Desemprego entre os jovens

O IPEDF e o Dieese também divulgaram nesta terça o boletim anual Juventude e Mercado de Trabalho, em alusão ao Dia Internacional da Juventude, celebrado em 12 de agosto. A publicação analisa a inserção da população de 15 a 29 anos no mercado de trabalho regional entre 2020 e 2021.

A análise da participação juvenil revela as dificuldades de inserção enfrentadas por essa populaçãodireita

De acordo com o boletim, a taxa de desemprego entre os jovens economicamente ativos (ocupados ou em busca de ocupação) alcançava 33,8% em 2021, percentual inferior ao registrado em 2020 (35,9%) e praticamente três vezes maior que o da população com 30 anos ou mais na mesma situação (10,9%), revelando as desvantagens ocupacionais da juventude no mercado de trabalho regional.

Em 2021, os jovens correspondiam a 28,9% da população com idade para trabalhar (15 anos ou mais), um contingente de 720 mil pessoas distribuído em três grupos: adolescentes, entre 15 e 17 anos (5,4%); jovens-jovens, entre 18 e 24 anos (14,1%); e jovens adultos, entre 25 e 29 anos (9,4%). A juventude tinha uma expressiva participação no mercado de trabalho do Distrito federal, representando 30,1% da população ocupada ou em busca de ocupação.

A análise da participação juvenil revela as dificuldades de inserção enfrentadas por essa população. Em 2021, os jovens correspondiam a 57,1% dos desempregados e a 24,3% dos ocupados no Distrito Federal. Em 2020, esses percentuais eram de 55,4% e 23,2%, respectivamente. Vale ressaltar que a juventude representava 29,4% da população ocupada ou em busca de ocupação em 2020.

Para saber mais, acesse o site do IPEDF.


*Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do DF