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04/10/2022 às 12:41, atualizado em 04/10/2022 às 15:37
Projeto-piloto do SLU faz a transição das carroças de tração animal para os veículos movidos a energia limpa; no momento, são cinco carrinhos que atuam no Ponto de Entrega Voluntária (PEV) do Guará
Brasília, 11 de agosto de 2022 – O valor ganho com a venda dos 2.288 quilos de recicláveis recolhidos pelos ex-carroceiros que fazem parte do projeto Autoeco Social, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foi de R$ 4.307,40 nos 19 primeiros dias de trabalho, de 13 a 31 de julho deste ano. A iniciativa cede a ex-carroceiros veículos elétricos para a coleta domiciliar de entulhos. Do valor recebido, R$ 1.827,40 são pela venda dos recicláveis recolhidos e R$ 2.480, referentes à coleta de entulhos realizada com os veículos, conhecidos como tuk-tuks, que substituem as carroças.
Um dos dez carroceiros cadastrados para fazer parte do projeto é Clerisvaldo Vieira Castro. Depois de dez anos como condutor de carroças para a coleta de inservíveis, ele resolveu aderir ao projeto Autoeco Social e diz estar gostando da experiência. “Como tem uma lei aprovada para que as carroças parem de circular, eu resolvi vir para o projeto dos tuk-tuks. Tenho experiência nessa área, por isso não está tão difícil”, afirma Clerisvaldo.
Os dez ex-carroceiros que fazem parte do projeto ganhavam em média R$ 1.000 como carroceiros e, agora, com a migração para o novo modelo de coleta, receberão cerca de R$ 1.400 pelo trabalho realizado nesses 19 dias. Pelo mês inteiro de trabalho, cada trabalhador receberá, nos próximos meses, uma bolsa de R$ 1.900, mais o rateio do material reciclável vendido.
O diretor administrativo operacional da Cooperlimp, Mesac Vidal da Silva, afirma que os moradores do Guará estão aderindo ao novo sistema de coleta. “Alguns trazem o próprio entulho, outros contratam os serviços dos tuk-tuks para coleta. O morador que requisitar a coleta em domicílio paga R$ 30 pelo serviço. A população está gostando muito dos tuk-tuks”, destaca Mesac.
Dos dez carroceiros cadastrados para trabalhar no projeto, cinco cuidam da coleta nas ruas e cinco fazem a separação do material reciclável. Os tuk-tuks são movidos a eletricidade e o custo da carga total do veículo é de R$ 2. Essa carga é suficiente para que o veículo percorra 100 km, quando estiver vazio, e 60 km, cheio. A carga máxima de cada tuk-tuk é de 500 quilos.