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15/10/2022 às 18:00, atualizado em 15/10/2022 às 16:24
Banco de Alimentos de Brasília distribui, em média, 20 mil toneladas de produtos a 153 instituições sem fins lucrativos, que oferecem refeições e cestas básicas à população
De acordo com a diretora do banco, Lidiane Pires, o papel da instituição é complementar às refeições oferecidas pelas entidades sem fins lucrativos. “O Banco de Alimentos de Brasília é um equipamento de segurança alimentar, que representa o abastecimento social público. É um trabalho realizado por diferentes agentes engajados em melhorar a vida da população”, explica.
A variedade de alimentos ocorre conforme a sazonalidade. Os mais comuns são abóbora, batata-doce, mandioca, cenoura, tomate, pepino, pimentão, banana, folhosos e temperos em geral.
Para participar, as entidades sociais precisam se cadastrar por um formulário, disponível no site, e anexar documentos como estatuto social da instituição e estratificação do público beneficiário. Veja aqui a lista completa de entidades participantes.
Arrecadação
Por fim, no eixo de doações solidárias, trata-se da compra de alimentos da agricultura familiar, por meio de recursos federais e distritais, para a doação ao Banco de Alimentos. A aquisição é gerenciada pela Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural e os produtores recebem apoio e assistência técnica pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal. O banco faz a logística de recebimento e distribuição dos alimentos.
Lidiane Pires analisa que o processo é benéfico para os produtores, que aprendem a produzir em larga escala, e para os beneficiários das entidades sociais, que recebem alimentos de qualidade gratuitamente. “Quando o alimento chega sem as condições exigidas, o agricultor é comunicado sobre o erro e recebe orientações de como melhorar a produção. É como se fosse uma escola”, diz.
“Assim, ele consegue aprender a produzir em grandes quantidades e, futuramente, poderá vender com mais lucro, para maiores distribuidores. O objetivo é que não falte alimentos nem para quem pode pagar, nem para quem não pode que, por outro lado, é beneficiado ao receber as doações de produtos de qualidade”, completa a gestora.
Por fim, há ainda o eixo de doação solidária. Ocorre quando empresas privadas, órgãos públicos federais e distritais realizam eventos e campanhas com arrecadação de alimentos diversos e doam ao Banco de Alimentos, responsável pela distribuição.