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25/10/2022 às 17:03, atualizado em 25/10/2022 às 19:12
O segmento também é responsável por 2,0% da estrutura produtiva da economia distrital, de acordo com estudo apresentado pelo IPEDF
Em alusão ao Dia da Construção Civil, o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) divulgou, na manhã desta terça-feira (25), em cerimônia no Sindicato da Indústria da Construção Civil do DF (Sinduscon-DF), o perfil do ocupado na construção na Área Metropolitana de Brasília em 2021.
O boletim apresenta as principais características dos trabalhadores na construção na capital do país, que residem na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB), composta pelos 12 municípios que compreendem o Entorno do DF. O estudo foi realizado a partir de dados da Pesquisa de Emprego e Desemprego, realizada mensalmente pelo IPEDF e pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em contrapartida, esse número é ainda menor na PMB, onde apenas 2,6% possuíam o mesmo grau de ensino, revelando que a mão de obra da construção dos que moram nos municípios do Entorno do DF é relativamente menos qualificada do que aquelas que moram no DF. Dos trabalhadores que assumem o papel de chefe de família, a média foi de 72,2% a 73,6% entre PMB, AMB e DF.
Tratando-se das formas de ocupação, foi observado que as principais funções são relacionadas à execução de trabalhos braçais, como pedreiros (46,8 mil ocupados ou 32,8%), serventes de obras (27,1 mil ocupados ou 18,9%) e pintores de obras (14,7 mil ocupados ou 10,3%). As ocupações de gestores da construção, como mestre de obras (3,6% ou 5,2 mil pessoas) e engenheiro civil (0,9% ou 1,3 mil pessoas), possuem menor participação, o que é natural do processo produtivo de hierarquia vertical.
Renda
O rendimento médio dos ocupados na área na AMB foi de R$ 2.075 em 2021, valor inferior à média das remunerações dos demais segmentos de R$ 3.263, no mesmo ano. Já na PMB, a remuneração média do setor foi de R$ 1.778, enquanto no DF foi de R$ 2.356.
As remunerações mais elevadas foram encontradas entre as mulheres na AMB e no DF, enquanto na PMB a remuneração dos homens é maior. Possivelmente a diferença salarial encontrada na capital diz respeito ao tipo de ocupação que as mulheres assumem na construção, por exemplo, com cargos de maior nível de qualificação.
A diretora de Estatística e Pesquisas Socioeconômicas do instituto, Clarissa Schlabitz, explica: “O estudo mostra, de um lado, que o setor tem grande relevância no mercado de trabalho, empregando quase 6% dos ocupados do DF e 12% da PMB. De outro lado, a construção apresenta grande informalidade ocupacional, colocando seus ocupados em uma situação de maior vulnerabilidade. Diante desse retrato, há espaço para aprimorar o mercado de trabalho da construção, fortalecendo ainda mais seu papel estratégico na geração de emprego em renda da região”.
*Com informações do IPEDF