“Já não sou mais a vítima, agora sou uma mulher empoderada”. Foi assim que Iris Cardoso da Silva se definiu ao receber o certificado do curso Empodera – Formação de Mulheres Líderes. Mãe solo e desempregada há quase dez anos, ela contribui para as contas de casa com bicos, lavando roupas e fazendo faxina, e com trabalhos de artesanato ocasionais. As dificuldades nunca a impediram de lutar por seus direitos e, atualmente, a mulher se tornou uma liderança capacitada e preparada para atuar em prol de sua comunidade.
As turmas de Samambaia, do Paranoá e de Sobradinho receberam o certificado do curso Empodera – Formação de Mulheres Líderes nesta semana
Os encontros também marcaram o encerramento do Empodera, uma iniciativa da Secretaria da Mulher (SMDF), realizada com a proposta de fornecer o conhecimento para que as mulheres atuem junto às instituições governamentais e não governamentais, além de incentivá-las a exercer a liderança e garantir seus direitos. Elas serão multiplicadoras do que aprenderam, impactando não somente as próprias vidas, mas também as de seus pares.
Lideranças femininas
No primeiro semestre de 2022, 429 alunas de Ceilândia, Planaltina e Estrutural fizeram parte do programa Empodera – Formação de Mulheres Líderes. Conduzida pelo Instituto Axiomas Brasil, selecionado por meio de edital, a capacitação preparou as mulheres para serem as vozes de suas comunidades. Ao todo, foram mais de 900 pessoas alcançadas.
As alunas aprenderam, entre outros assuntos, sobre a estrutura e a organização do Governo do Distrito Federal com base na Lei Orgânica do Distrito Federal; o feminismo e a identidade de gênero; a Lei Maria da Penha e os direitos das mulheres; a organização social e o combate à violência; a Rede SUAS (Sistema Nacional de Informação do Sistema Único de Assistência Social); e a estrutura de documentações oficiais.
Capacitadas, elas estão aptas a coletar informações, organizar serviços de escuta, apresentar projetos, entre outras habilidades, sendo articuladoras e mobilizadoras nas regiões administrativas em que vivem.
*Com informações da Secretaria da Mulher
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