19/12/2022 às 16:46, atualizado em 19/12/2022 às 17:38

“FIZEMOS TUDO PARA SALVAR VIDAS”

A secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, destaca investimentos feitos nesta gestão em vacinação, infraestrutura e pessoal

Por Agência Brasília* | Edição: Rosualdo Rodrigues

Assim a secretária de Saúde, Lucilene Florêncio, resume as medidas adotadas pelo Governo Ibaneis Rocha para enfrentar a pandemia do coronavírus, o maior problema sanitário enfrentado nos quatro anos da atual gestão. Mas ao mesmo tempo que enfrentou a crise com firmeza, a Secretaria de Saúde não parou de trabalhar para melhorar o atendimento na rede pública. Com a pandemia sob controle, o desafio agora é continuar melhorando os serviços e a própria estrutura da rede.

O plano é construir hospitais, contratar mais profissionais e não deixar faltar medicamentos. É com essa determinação que Lucilene Florêncio quer começar 2023. Confira.

Com a entrega de equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC), Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG) foram realizadas forças-tarefas e atingida a média de mil cirurgias por mês na rede| Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde

AB – Que outras ações merecem ser destacadas nesses quatros anos?

LF – A renovação da frota do Samu foi outra grande conquista. São mais 21 carros novos, todos totalmente assegurados, e que estão rodando desde a última semana de novembro. Também avançamos muito em aquisições e iniciativas importantes. É o caso dos arcos cirúrgicos e perfuradores. Entregamos os equipamentos para os hospitais da Região Leste (HRLE), da Asa Norte (Hran), Taguatinga (HRT), Ceilândia (HRC) e Planaltina (HRPL) e do Gama (HRG). Com eles, pudemos realizar forças-tarefas e chegamos a ter uma média de mil cirurgias realizadas por mês na rede. Também melhorou muito nosso processo de trabalho. Conseguimos com ajuda da procuradoria dar celeridade aos nossos processos administrativos que se acumulavam na Assessoria Jurídico-Legislativa. Fizemos também um belo trabalho na área de execução de emendas. Nos dois últimos anos, conseguimos a execução de 100% das emendas federais e ampliamos muito a execução das distritais. Passamos de 65% de execução em 2019 para 92% de execução em 2021.

AB – O Distrito Federal atingiu a marca de 1,9 milhão de pessoas cadastradas na Atenção Primária à Saúde. O que isso significa, na prática?

LF – É uma marca a ser comemorada. Em 2018, tínhamos pouco mais de 220 mil pessoas cadastradas. Vamos encerrar o ano de 2022 com dois milhões de pessoas. Com isso podemos melhorar nossa política de atenção à saúde. Essa ampliação do cadastramento tem também impacto financeiro. O Ministério da Saúde faz repasses de recursos de acordo com o número de cadastros. De 2018 a 2021, esse valor subiu de R$ 134 milhões para R$ 210 milhões.

“Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores”Lucilene Florêncio, secretária de Saúdedireita

AB – O quadro de técnicos da saúde foi reforçado?

LF – Foram mais de 11 mil convocações em quatro anos. Em paralelo, trabalhamos pela valorização dos servidores. O governador autorizou o incentivo de 25% para médicos temporários; dobrou o auxílio-alimentação; ofertou a terceira parcela; além da recomposição salarial. De janeiro a outubro de 2022, foram pagos mais de R$ 460 milhões de gratificação de titulação. No mesmo período, foram mais R$ 36 milhões da gratificação para quem atua nas ações básicas de saúde. Somadas a outras gratificações, foram mais de R$ 700 milhões.

O GDF levou a campanha de multivacinação para o Zoológico (foto), para as escolas, parques, feiras, administrações regionais, condomínios, residências e, também, a prédios de órgãos públicos | Foto: Tony Winston/Secretaria de Saúde

AB – O que está sendo feito para melhorar a infraestrutura dos hospitais da rede pública?

LF – A atenção hospitalar possui equipamentos da década de 70. Temos uma estrutura muito antiga que sofre com a questão de espaço e também com a falta de manutenção. Neste semestre, depois de 10 anos sem qualquer contrato, conseguimos assinar os contratos regulares de manutenção predial. Já iniciamos algumas manutenções que eram necessárias, especialmente para atender às atuais normas regulamentadas. Pequenas obras em cozinhas, banheiros, pisos e teto. É o caso, por exemplo, da UTI do Hospital Regional de Taguatinga.

AB – Quais são os planos para 2023?

LF – Estamos trabalhando em projetos importantes que vão ajudar muito a melhorar infraestrutura da rede de saúde a partir de 2023. Faremos parceria com a Novacap para grandes reformas e construção de novos equipamentos de saúde. Mesmo com a pandemia, em quatro anos o Governo Ibaneis inaugurou sete Upas. Agora, trabalhamos para construir mais duas: uma na Estrutural e outra no Guará. Vamos também trabalhar para a construção de novos hospitais: o Hospital Clínico Ortopédico, no Guará; e os hospitais regionais do Recanto das Emas e de São Sebastião. Também estamos trabalhando para formalizar contrato com o Iges-DF para oferta de serviços de pediatria nas Upas de São Sebastião e do Recanto das Emas, regiões que carecem muito desse atendimento especializado.

*Apoio: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Saúde

“FIZEMOS TUDO PARA SALVAR VIDAS”