30/12/2022 às 21:35, atualizado em 02/01/2023 às 15:23

SALTO DE QUALIDADE NA DEFESA DO CONSUMIDOR

Com aumento nos atendimentos e na resolutividade, além de ações de repercussão nacional e educativas, o Procon reafirma sua importância nas relações de consumo, como destaca o diretor-geral, Marcelo Nascimento

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Com o objetivo de cuidar da população nas relações de consumo, o Instituto de Defesa do Consumidor do Distrito Federal (Procon), vinculado à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), prioriza o atendimento e a resposta ao cidadão, garantindo soluções de modo rápido e definitivo. Órgão fundamental no amparo aos consumidores brasilienses, o Procon-DF também busca se tornar referência para o país. Em conversa com a Agência Brasília, o diretor-geral do instituto, Marcelo Nascimento, faz um balanço dos trabalhos realizados nos últimos quatro anos. Confira, abaixo, a entrevista.

O diretor-geral do Procon, Marcelo Nascimento, comemora:  “Chegamos a um índice de resolutividade próximo de 80% em atendimento preliminar, o que significa que grande parte dos atendimentos é solucionada de forma rápida, sem gerar processo administrativo”

AB – Ainda neste período, quais foram as estratégias do órgão para levar informação a consumidores e a fornecedores do Distrito Federal?

MN – Uma das estratégias do órgão foi a implementação da Escola do Consumidor, que antes existia apenas no papel. A escola agora oferece cursos para consumidores e fornecedores, em especial o pequeno empreendedor e microempresário. Durante esses quatro anos, foram atendidos 1,5 mil alunos por meio de palestras e cursos de formação, inclusive cursos online. Disponibilizamos material didático com orientações em matérias que abarcam o direito do consumidor, como serviços bancários e lista de material escolar. A escola oferece também cursos segmentados por mercado, então temos cursos voltados ao varejo, supermercados, segmentos de combustíveis, sistema financeiro e bancário.

AB – Em uma visão geral, qual o legado que a atual gestão deixa para o Procon do DF?

“Conseguimos tocar diversos mutirões de renegociação de dívidas para os consumidores, chegando a mais de R$ 20 milhões negociados”direita

MN – Como legado, acreditamos que um marco da gestão foi a valorização do servidor e a profissionalização do órgão. Essa gestão mostrou para os servidores efetivos que eles têm potencial para estar à frente de um órgão de importância ímpar no DF, que possui envergadura constitucional. Quanto à reestruturação interna, nós assumimos um órgão com um passivo de 20 mil processos e hoje temos um Procon com menos de 10 mil processos tramitando. Conseguimos tocar diversos mutirões de renegociação de dívidas para os consumidores, chegando a mais de R$ 20 milhões negociados. Para o consumidor, o legado que fica é mostrar que atuamos na ponta: o consumidor pode contar com o órgão. Hoje, o cidadão acredita no funcionamento e na resposta que o Procon tem dado à população. Todo esse trabalho de gestão e melhoria do órgão contou com a coordenação e apoio irrestrito da Secretaria de Justiça e Cidadania, sob o comando da secretária Marcela Passamani.

*Colaboração: Assessoria de Comunicação do Procon