13/02/2023 às 08:05, atualizado em 13/02/2023 às 14:04

Ação da Vigilância Ambiental combate a dengue em Sobradinho

O serviço é realizado em cinco quadras da região administrativa, onde a Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde identificou uma maior incidência de casos

Por Catarina Lima, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

A Diretoria de Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde iniciou nesta semana uma ação preventiva de combate à dengue nas quadras 11, 12, 13, 15 e 17, em Sobradinho. Essas localidades foram escolhidas por apresentarem maiores índices de casos de dengue na cidade. O trabalho que teve início na Quadra 15 da região administrativa está sendo realizado em duas etapas. Em uma semana todos os moradores de uma quadra são visitados e orientados para que juntem o lixo de suas residências. Na semana seguinte, os servidores voltam às mesmas casas, juntamente com trabalhadores do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) para retirar o lixo recolhido.

A ação em duas etapas será repetida em todas as outras quatro quadras escolhidas. Além da limpeza, que é destinada ao combate às larvas do Aedes aegypti, a Vigilância Ambiental também percorrerá os pontos com caminhão fumacê para reforçar o combate ao mosquito.

“Vamos também fazer poda de árvores e limpeza do lixo”, explicou o chefe do Núcleo de Vigilância Ambiental de Sobradinho, Tiago Carvalho.

Em 2022, foram registrados 255 casos de dengue em Sobradinho. E até as cinco primeiras semanas deste ano, a incidência de casos na cidade foi de 78, o que representa uma variação negativa de 69,4%. De acordo com Carvalho, o combate à dengue deve ser feito durante todo o ano uma vez que a incidência de casos também ocorre ao longo dos 12 meses, havendo um aumento no período do verão.

Apoio no combate 

Para reforçar o combate à dengue, em outubro de 2022, a Secretaria de Saúde adquiriu 4,5 mil quilos de inseticida. Os insumos abastecem o Distrito Federal até junho deste ano ou até o Ministério da Saúde entregar mais produtos. O investimento foi feito por licitação regular, no valor de R$ 3 milhões. Além disso, no ano passado foram tratados com o carro do fumacê mais de 2,9 milhões de imóveis em todo o território do Distrito Federal.