07/03/2023 às 10:41, atualizado em 07/03/2023 às 12:19

DF Legal intensifica fiscalização de sacolas plásticas em mercados

Já são 800 estabelecimentos visitados desde o início do mês; inicialmente, ação é orientativa, mas pode render multas de cerca de R$ 11 mil

Por Rafael Secunho, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

Já são cerca de 800 estabelecimentos fiscalizados em todas as regiões administrativas do DF – um trabalho diário da Secretaria DF Legal, que atua desde o início deste mês para acabar com o uso de sacolas plásticas em supermercados e outros comércios. São 80 auditores do órgão espalhados pela capital para verificar o cumprimento da Lei nº 6.322 de 2019,  que proíbe o uso de embalagens confeccionados à base de materiais não biodegradáveis, como polietileno, propileno e polipropileno.

Felipe dos Santos sempre leva embalagens retornáveis e aprova a fiscalização: “A natureza agradece”

O auxiliar administrativo Felipe dos Santos também usa sacolas retornáveis. “Considero importante essa fiscalização”, avalia. “Quando esqueço a minha, pego uma ou duas no supermercado. Todo mundo precisa se conscientizar, e os comerciantes que não estiverem dispostos, paguem a multa. A natureza agradece”, sugere o auxiliar administrativo Felipe dos Santos, morador da Asa Sul.

O subsecretário Edmilson da Cruz reitera: as sacolas biodegradáveis levam de dois a quatro anos para se decompor. Já as que usam o polietileno, propileno ou polipropileno na composição podem durar até 400 anos na natureza.

Gerente de um mercado na 215 Sul, Anderson Barbosa afirma que seu estabelecimento já está conforme a norma. Além das sacolas reutilizáveis e biodegradáveis encontradas no local para venda, há caixas de papelão que podem ser cedidas, caso o cliente assim o prefira. “Estamos tranquilos com relação à fiscalização; é lei, e temos de pensar no futuro do planeta”, conclui.

DF Legal intensifica fiscalização de sacolas plásticas em mercados