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09/03/2023 às 13:36, atualizado em 09/03/2023 às 19:25
Ao todo, 67 crianças são alfabetizadas na Escola Classe Café sem Troco, no Paranoá, e na Escola Classe Morro da Cruz, em São Sebastião
De portas abertas para a inclusão. O ano letivo na Escola Classe Café sem Troco, localizada na zona rural do Paranoá, começou de forma especial. A escola se solidarizou e acolhe, desde o primeiro dia de aula, 33 crianças e adolescentes indígenas refugiados da Venezuela. Os alunos fazem parte da Comunidade Indígena Warao Coromoto, que atualmente encontra-se a 4 km da escola. Eles têm entre 4 e 17 anos e estavam sem acesso à alfabetização. O desafio da escola agora é incluí-los na sociedade por meio da aprendizagem e convívio escolar.
Além da inclusão dos alunos venezuelanos, membros da comunidade indígena também participam das atividades na escola. Neste ano, dois conseguiram vaga como educador social voluntário, sendo um deles o próprio vice-cacique da Warao Coromoto, Eduardo Baez Zapata, 55 anos.
“Nossa história no Brasil começa em 2019, com muita luta e trabalho. Na educação, lutamos há dois anos e agora conseguimos isso, que será muito importante para o futuro dos nossos meninos e meninas da comunidade”, explica Zapata. “Temos muito a aprender e ensinar com essa troca cultural de Brasil e Venezuela”.
Para Sheyla, a presença dos educadores da comunidade é muito importante, uma vez que parte dos alunos indígenas falam apenas a língua nativa – warao. “Aqui trabalhamos a integração, a troca de cultura e o respeito. Assim, a necessidade desses educadores da comunidade. Além disso, eles passam mais segurança e proteção para os alunos e evitam o abandono escolar”, finaliza.
Atendimento em São Sebastião
Na Escola Classe Morro da Cruz, em São Sebastião, inaugurada na segunda-feira (6), mais 34 crianças do povo Warao estão matriculadas.
A Secretaria de Educação do DF tem trabalhado com adaptação desses estudantes para que ocorra o respeito e a interconexão entre as culturas. “Aqui o projeto conta com uma professora que fala espanhol e uma pessoa da comunidade Warao. Todas essas questões relacionadas à cultura do povo Warao estão sendo inseridas no projeto com objetivo de alfabetização”, conta Bárbara Ribeiro, professora da Escola Classe.
*Com informações da Secretaria de Educação do DF