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24/03/2023 às 21:11
Além de vacinar e aferir pressão e glicemia, equipes instalam 153 armadilhas em residências como parte do novo projeto de combate à dengue
Diferentes setores do Governo do Distrito Federal (GDF) promoveram, nesta semana, ação utilizando uma nova metodologia de monitoramento do mosquito da dengue no Setor Sul do Gama. Além de vacinação e aferição de glicemia e de pressão, cerca de 153 armadilhas contra o Aedes aegypti foram instaladas nas residências da região.
Os equipamentos foram doados como parte de estudo que analisa o território da capital federal, iniciando pelo Gama. O projeto Lupa do Território busca investigar mosquitos capturados, a fim de verificar o nível de infestação de doenças causadas por vírus (arboviroses) transmitidas pelo Aedes aegypti.
A iniciativa é organizada e executada pelo Grupo Executivo Intersetorial de Gestão do Plano de Prevenção e Controle da Dengue e outras Doenças Transmitidas pelo Aedes (Geiplandengue). Ele é composto por equipes de Atenção Primária da Região de Saúde Sul, da Vigilância Ambiental, da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), do DF Legal e da Administração Regional do Gama.
“Foi realizado um levantamento dos casos registrados nos últimos três anos no Gama para identificarmos os pontos com mais notificações ao longo desse tempo. Dessa forma, mapeamos as quadras que receberiam as armadilhas e, assim, iniciarmos o monitoramento desses mosquitos”, explica a chefe do Geiplandengue Sul, Maria Aparecida Gama.
Agentes comunitários e da Vigilância Ambiental realizaram vistoria prévia nos imóveis escolhidos para o monitoramento. Após a autorização dos moradores, as equipes colocaram as armadilhas nas quadras 6, 10 e 12 da RA. “Agora vamos iniciar a parte de fiscalização. Daqui a 15 dias, vamos retornar a essas casas para detectar se as armadilhas estão fazendo a captura correta. Após 30 dias, faremos o recolhimento de todos os equipamentos. Em seguida, realizaremos a análise laboratorial dos mosquitos”, esclarece Maria Aparecida.
*Com informações da Secretaria de Saúde