30/05/2023 às 15:25

Triagem clínica garante doações seguras de sangue

Saiba o que é necessário para se tornar um doador de sangue e ajudar a salvar vidas; tipos sanguíneos A-, O+ e O- estão com estoques baixos

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Débora Cronemberger

Doar sangue é um gesto de amor. Cada doação de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas. Para garantir a qualidade das bolsas de sangue que serão destinadas a quem precisa, os candidatos à doação passam por um processo rigoroso de triagem clínica. Além das restrições de saúde, há outras relacionadas aos hábitos sociais que precisam ser levadas em consideração.

O primordial é que a pessoa esteja bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos de idade e pesar acima de 51 kg. É necessário ficar atento a impedimentos, como tatuagens, piercings, ingestão de medicamentos e procedimentos médicos e odontológicos, como implantes dentários e endoscopia. Todas as restrições estão explicadas no site do Hemocentro.

O interessado em doar deve comparecer ao Hemocentro — ou a uma unidade móvel — para ser submetido à triagem clínica. Neste momento, alguns exames serão feitos para verificar o estado de saúde do candidato à doação.

“Durante a triagem, serão feitas perguntas sobre hábitos sociais e alimentares do doador. A triagem sorológica que nós temos é muito boa e tem uma alta sensibilidade, capaz de detectar doenças transmissíveis pelo sangue”, explicou o  diretor-presidente da Fundação Hemocentro de Brasília, Osnei Okumoto. “Isso faz com que a gente tenha mais segurança para que o paciente possa receber um sangue adequado”, defendeu.

Estando sem impedimentos, o candidato inicia a etapa da doação propriamente dita. O procedimento leva em média 15 minutos e são coletados entre 405 ml e 465 ml de sangue.

Os tipos sanguíneos A-, O+ e O- estão com estoques baixos do DF, sendo a falta do A- a mais crítica. Para quem for desta tipagem sanguínea e quiser doar, há o direito de retirar senha preferencial para estimular uma melhora nos estoques.