02/06/2023 às 19:08, atualizado em 02/06/2023 às 20:27

Túnel Rei Pelé, mais que uma passagem subterrânea

Construído no centro de Taguatinga, também é integrado por duas vicinais e um corredor exclusivo para ônibus

Por Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

O Túnel Rei Pelé não se limita a uma passagem subterrânea com seis faixas de rolamento. A construção faz parte de um conjunto composto por duas pistas vicinais e um corredor exclusivo para ônibus. Não à toa, erguido no centro de Taguatinga ganhou o título de maior obra de mobilidade urbana em andamento no Distrito Federal.

De forma resumida, o túnel liga a Estrada Parque Taguatinga (EPTG) e a Avenida Elmo Serejo. E cada um dos seus elementos têm funções bastante específicas. O papel da passagem subterrânea, por exemplo, é oferecer caminho livre para motoristas que se dirigem a outras regiões administrativas.

O piso superior do túnel ficou reservado para o BRT | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília

Por fim, o piso superior do Túnel Rei Pelé ficou reservado para o BRT, sigla em inglês para bus rapid transit (ônibus de trânsito rápido). Com quase 29 mil m² de área, o boulevard faz parte do Corredor Eixo Oeste. “É um ambicioso projeto de mobilidade urbana que vai permitir ir do Sol Nascente à área central do Plano Piloto em apenas 30 minutos”, explica o secretário. Os recursos destinados ao túnel superam os R$ 640 milhões.

‌Além da pista exclusiva para ônibus, o boulevard terá diversos canteiros e áreas de convivência com quiosques, ciclovias e parquinhos. Ao todo, o piso superior do Túnel Rei Pelé recebeu mais de 125 mil brotos de grama da espécie batatais.

Túnel Rei Pelé, mais que uma passagem subterrânea