Operação retira 35 veículos abandonados em vias públicas de Sobradinho

Sobradinho tem 35 veículos abandonados a menos em suas áreas públicas. Esse é o saldo da Operação DF Livre de Carcaças, que fechou sua passagem pela cidade nesta quarta-feira (7). A próxima parada da força-tarefa será no Riacho Fundo, onde a ação está marcada para durar de terça (13) a quinta-feira (15).

‌O primeiro dia da operação em Sobradinho retirou 24 carcaças das ruas. Já no segundo dia, o número de veículos recolhidos ficou em 11. Cerca de 15 agentes participaram da operação, entre servidores da Secretaria de Segurança Pública (SSP), do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), da Polícia Militar (PMDF), do Departamento de Trânsito (Detran-DF) e do DF Legal.

‌O total de veículos recolhidos neste ano pela DF Livre de Carcaças já é o maior do último quadriênio. Com a ação feita em Sobradinho, o número de apreensões chega a 615. No ano passado, a quantidade ficou em 259, enquanto em 2021 e 2020 o montante foi de 306 e 448, respectivamente.

‌Major da Secretaria de Segurança Pública, Paulo Ferreira explica que a ação da DF Livre de Carcaças começa com um mapeamento dos veículos abandonados em cada uma das cidades visitadas – Sobradinho foi a 15ª região. Essa identificação é feita com a ajuda da própria comunidade.

‌“O cidadão pode acusar a presença de veículos abandonados de diversas formas, como nas administrações regionais e nos Consegs [conselhos de segurança]”, cita o major Ferreira. “Porém, os canais mais usados para denúncia são o e-mail dflivredecarcacas@ssp.df.gov.br e o telefone 162, da Ouvidoria do GDF”.

‌“As carcaças geram vários riscos para a sociedade, são agentes de desordem física e social. Elas deixam a cidade desorganizada, são foco de doenças e servem para esconder armas e drogas”, observa o major Ferreira. “Esses veículos abandonados também podem ser usados para a prática de crimes de oportunidade.”

‌Moradora de Sobradinho, a dona de casa Zilda Maria da Silva elogia a operação. A senhora de 69 anos tinha receio de caminhar perto das carcaças abandonadas a poucos metros de sua casa. “A gente ficava com medo do mosquito da dengue, de ter bandido escondido nos carros abandonados”, relata. “É bom ver que a área pública está ficando mais organizada e limpinha”.