23/07/2023 às 09:13, atualizado em 23/07/2023 às 12:20

Mostra homenageia ícones da resistência negra, originária e periférica

‌Fotografias, projeções mapeadas, animações e pichações falam sobre segregação, violência racial e apagamentos históricos

Por Carolina Caraballo, da Agência Brasília | Edição: Vinicius Nader

‌A cidade onde você mora te representa? Esse é o questionamento que o Coletivo Coletores, criado pelos artistas Toni Baptiste e Flávio Camargo, leva para a exposição Signos de resistência, bordas da memória. A mostra gratuita fica em cartaz até 10 de setembro na galeria principal do Museu Nacional da República. São mais de 250 obras (50 delas inéditas) e trabalhos emblemáticos da dupla.

‌Intervenções urbanas digitais, fotografias, projeções mapeadas, animações, pichações e instalações multimídia permitem que o público lance um olhar sobre os símbolos que representam luta e resistência não apenas no território brasileiro, mas também em outros países em desenvolvimento. A exposição busca recontar a história do Brasil a partir de suas memórias apagadas, da violência física e racial, e da segregação.

O Coletivo Coletores traz elementos que estão contidos no cotidiano de várias pessoas ligadas à resistência

Signos de resistência, bordas da memória
Museu Nacional da República
Até 10 de setembro, de terça a domingo, das 9h às 18h30
Entrada gratuita
Censura livre​