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04/08/2023 às 08:23, atualizado em 04/08/2023 às 08:50
Com a manutenção periódica das estruturas, equipes da Vigilância Ambiental ajudaram a reduzir os casos de dengue em 62% no DF
Equipes do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental Sul estão atuando na manutenção das armadilhas de captura de ovos do mosquito Aedes aegypti. As chamadas ovitrampas estão entre as estratégias traçadas pela Secretaria de Saúde do DF (SES) que refletem nas quedas de casos prováveis da doença no Distrito Federal. Somente de janeiro a julho deste ano, foram 10.853 ovos do mosquito capturados por meio de 157 armadilhas distribuídas pelas regiões do Cruzeiro e do Lago Sul.
Segundo o Boletim Epidemiológico nº 30, de 28 de julho, houve uma diminuição de 61,9% em relação aos sete primeiros meses do ano passado. Também não houve registro de mortes. Em 2022, no mesmo período, foram 13 óbitos.
Manutenção
Nesta quinta-feira (3), os técnicos efetuaram a manutenção das armadilhas, que deve ser feita semanalmente. Os equipamentos foram posicionados, há um ano, tanto em estabelecimentos privados, como casas e comércios, quanto em áreas públicas. No Cruzeiro Velho, 30 armadilhas passam por aproximadamente 120 inspeções por mês. Já no Lago Sul, são 127 armadilhas que recebem cerca de 500 inspeções mensais.
A primeira parada foi em uma borracharia no Cruzeiro. O local precisa de maior atenção por ser um ambiente propício à proliferação do mosquito, devido à alta quantidade de pneus parados. A inspeção por lá é feita toda semana e, em um ponto estratégico, conta com uma armadilha ovitrampa.
Marilene Soares Nascimento, 74, mora na Quadra 4 do Cruzeiro Velho. Na casa dela também há uma armadilha, instalada estrategicamente no meio da horta. Ela avalia que é uma boa iniciativa para frear os casos de dengue na região.
“Estou sempre de portas abertas. Até quando viajo, eu deixo a armadilha em um local que eles consigam acessar para fazer a manutenção. Eu acho legal ter essa armadilha aqui; é importante ter esse controle, até porque aqui tem muita planta e árvores lá fora”, afirma a dona de casa.