01/09/2023 às 15:14, atualizado em 01/09/2023 às 16:23

Obras no Teatro Nacional avançam em etapas de acesso e segurança

Com investimento de R$ 60 milhões, estão sendo construídas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, além do restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante de Athos Bulcão

Por Adriana Izel, da Agência Brasília | Edição: Chico Neto

A governadora em exercício Celina Leão, os secretários José Humberto Pires de Araújo (Governo) e Cláudio Abrantes (Cultura e Economia Criativa) e o presidente da Novacap, Fernando Leite, estiveram, na manhã desta sexta-feira (1º), em visita às obras do Teatro Nacional Claudio Santoro. O grupo de autoridades conferiu o andamento dos trabalhos que foram iniciados pelas intervenções necessárias para cumprir as exigências de segurança e acessibilidade.

Arte: Agência Brasília

Ansiedade da classe cultural

Presente à visitação, o maestro da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, Claudio Cohen, destacou: “Sempre foi uma grande vontade essa renovação do teatro. Com essa obra, tenho certeza que o teatro estará qualificado e em condições internacionais para receber espetáculos do mundo inteiro”. 

Ele se disse muito animado e ansioso com os serviços. “Para nós, é uma alegria muito grande essa reforma em andamento, realmente nos emociona, porque há um anseio da população, da orquestra e da classe cultural para a volta deste teatro”, ressaltou.

Integrante da orquestra desde 2018, a musicista Mariana Costa Gomes nunca chegou a ter experiência de tocar no Teatro Nacional. Suas lembranças são apenas como público, na infância. “Estamos numa expectativa enorme”, disse. “Nosso sonho é ter a nossa casa de volta. Aqui é a casa da Orquestra, da cultura, da arte e da música. Para nós, tem um valor enorme essa obra”.

História 

O Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS) foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958, para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro.

O espaço também presta tributo aos compositores Heitor Villa-Lobos e Alberto Nepomuceno e ao dramaturgo Martins Pena, que dão nome às salas do equipamento público. 

Ao longo da história, o Teatro Nacional recebeu grandes nomes da música, da dança e do teatro – entre outros, Mercedes Sosa, Balé Bolshoi, Ópera de Paris, Fernanda Montenegro, Dulcina de Moraes, João Gilberto, Caetano Veloso e Maria Bethânia.

 

Obras no Teatro Nacional avançam em etapas de acesso e segurança