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11/09/2023 às 14:10, atualizado em 11/09/2023 às 15:41
Pistas que ligam a região ao Parque da Cidade por baixo da Epig estão na fase final de execução, com plantio de grama, sinalização e asfaltamento
A ligação entre o Sudoeste e o Parque da Cidade, por baixo da Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig), está na fase final de execução dos serviços de drenagem, plantio de grama e pavimentação para o início das obras de sinalização. As duas pistas, que juntas totalizam 600 metros lineares, são parte integrante do Viaduto Luiz Carlos Botelho, que recebeu investimentos de R$ 24,6 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF).
O complexo viário da Epig tem sido entregue por etapas, uma forma de minimizar os transtornos causados à população. A via que passa por cima do elevado foi a primeira a ser liberada à comunidade. Desde março, cerca de 25 mil motoristas trafegam diariamente pelo trecho de 700 metros.
Já em agosto, foi aberta para uso a ligação da Avenida das Jaqueiras, entre as quadras 104 e 105 do Sudoeste, com a Epig. A alça de 370 metros permite que os veículos acessem a pista no sentido Estrada Parque Taguatinga (EPTG). A terceira entrega será a via que leva do Sudoeste ao Parque da Cidade, passando por baixo do viaduto.
“A pista de 300 metros de extensão já foi toda pavimentada, com bocas de lobo e guias instaladas. Falta apenas fazer a sinalização viária”, afirma o engenheiro da Secretaria de Obras Carlos Magno. “No sentido contrário, do Parque da Cidade para o Sudoeste, boa parte da via já foi asfaltada. Vamos implantar meios-fios e bocas de lobo em seguida.”
As bocas de lobo não são as únicas responsáveis pelo escoamento de águas pluviais no viaduto do Sudoeste. Mudas de grama da espécie batatais plantadas nos taludes da obra viária também serão responsáveis pela drenagem da chuva. A vegetação ainda impede a erosão dos paredões de terra que ladeiam as duas pistas.
“Os taludes que ficam debaixo do elevado estão recebendo 680 m² de placas pré-moldadas de concreto. Como não bate sol nessa área, a grama não resistiria”, explica Carlos Magno. O engenheiro conta, ainda, que itens de segurança estão sendo instalados no complexo viário. “Estamos colocando 80 m de defensa metálica em cada uma das alças do viaduto”, informa.