21/09/2023 às 14:38

Encontro promove troca de experiências e valorização do educador social

Profissional atua na prevenção de risco social. Evento foi organizado em alusão ao Dia do Educador Social

Por Agência Brasília* | Edição: Carolina Lobo

Oferecer um espaço de troca de experiências, de vivências e, ao mesmo tempo, de valorização do servidor. Foi com esse intuito que a Secretaria de Desenvolvimento Social do Distrito Federal (Sedes) promoveu, nessa quarta-feira (20), um encontro com cerca de 100 educadores sociais da pasta, a maioria profissionais do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV). O evento foi realizado no Espaço Cultural Renato Russo, na 508 Sul. O encontro foi realizado em alusão do Dia Nacional do Educador Social, celebrado em 19 de setembro.

“Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Socialdireita

“O evento foi organizado para valorizar o educador enquanto profissional. Todos os encontros que promovemos neste ano foram voltados para o serviço como um todo, de forma mais ampla, mas como tivemos o Dia do Educador Social, o foco agora é valorizar todos os educadores, que são profissionais multifacetados, para que possamos valorizar todos os servidores que estão ali atendendo diariamente os nossos usuários. São eles que fazem a diferença na qualidade do serviço que é ofertado na Sedes”, explica a diretora do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Sedes, Priscila Eller.

Foi uma manhã de celebração, com aula de yoga, depoimentos dos educadores, esquete de comédia, e oficina de cartografia social.

“Esse foi um momento de compartilhar experiências dentro do serviço de convivência. Tivemos também um momento de relaxamento para lembrar que, além de servidores, de educadores sociais, somos seres humanos, que também precisam ser cuidados. A oficina de cartografia social no final foi um momento de troca, além de ser a oportunidade de aprender mais sobre essa ferramenta importante para ser utilizada no serviço”, destaca Priscila Eller.

“O educador social tem papel fundamental dentro da secretaria, porque ele atua na prevenção das situações de risco social da família com um todo. Ele atende desde a criança, adolescente até a pessoa idosa. É ele que trabalha a autonomia das famílias vulneráveis que chegam às nossas unidades, que identifica as potencialidades daqueles usuários, por meio de atividades lúdicas, bate-papo, trocas de experiências, incentiva bons hábitos”, reitera a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. “Aliado a concessão de benefícios e acompanhamento das famílias, esse trabalho de prevenção que o educador social exerce é o diferencial para que aquelas pessoas saiam da situação de vulnerabilidade”, enfatiza a gestora.

Cartografia social

A oficina de cartografia social foi ministrada pelo educador social do Centro de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (Cecon) Estrutural, Ramon Almeida. Segundo ele, a cartografia social consiste na elaboração de mapas sociais que expressam a realidade, as demandas e as potencialidades das comunidades de cada região. Na dinâmica, ele dividiu os educadores em oito grupos, de acordo com as regiões onde os profissionais atuam.

“Na proposta dessa atividade, identificamos as potências de cada região, dos territórios, o que é importante ser pontuado e mapeado para ser discutido em grupo. O importante é a construção coletiva, o que o grupo identifica que é uma potência dentro do seu território”, explica o educador.

É uma característica do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos identificar e realizar atividades que atendam as demandas das comunidades de cada região do Distrito Federal.

“O diferencial dessa oficina é mostrar a importância dessa troca de experiências. É a oportunidade de um profissional conhecer a realidade do outro. Por exemplo, aqui foi identificado que, em Sobradinho, o Boi de Seu Teodoro é um ponto de convivência da região, uma informação que aquele que trabalha distante, muitas vezes, ainda não sabe”, conta Ramon Almeida.

*Com informações da Sedes-DF