29/09/2023 às 20:07, atualizado em 29/09/2023 às 20:20

Universitários de engenharia visitam obras do Drenar-DF

Cerca de 30 estudantes de universidades particulares estiveram no local e conheceram de perto o projeto

Por Josiane Borges, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira

Nesta sexta-feira (29), foi a vez de os estudantes de engenharia das universidades Paulista (Unip), Centro Universitário Planalto (Uniplan) e UDF conhecerem de perto o Drenar-DF, maior programa de escoamento e captação de águas pluviais do Governo do Distrito Federal (GDF), que acabará com os pontos de alagamento da Asa Norte.

Cerca de 30 alunos acompanharam a apresentação técnica do projeto no auditório da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) e visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte.

Cerca de 30 alunos visitaram as obras da bacia de detenção, localizada no Setor de Embaixadas Norte

Hamilton Lourenço Filho, diretor técnico da Terracap, salienta que diversas universidade, entidades de classe, órgãos controladores e até representantes da população já foram convidados para conhecer o projeto, e que as visitas são essenciais para disseminar a estrutura que está sendo construída. “É uma obra toda subterrânea, então, as visitas têm o objetivo de mostrar a dimensão real da estrutura. É importante que a população conheça esse projeto, afinal, elas estão passando por baixo da construção”, diz.

Sistema Drenar-DF

A tubulação do Drenar-DF está sendo construída na Asa Norte, partindo da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha) e indo até o Lago Paranoá, com o método tunnel liner, em que apenas os poços de visita (PVs) são visíveis para a população. Dos 104 PVs previstos, 48 estão concluídos. Ao todo, são 7,68 km de túneis, dos quais 3.058 km já foram escavados.

Com um investimento na ordem de R$ 174 milhões, a obra é executada por empresas contratadas pela Terracap. O sistema segue em paralelo às quadras 902, 702, 302, 102, 202 e 402 da Asa Norte e cruza o Eixo Rodoviário Norte (Eixão) e a L2 Norte.

A cada 46 cm de solo escavado, chapas de aço corrugado são montadas para sustentar o túnel aberto. As placas, com espessuras que variam de 2,2 mm a 6,5 mm, são parafusadas umas às outras conforme a escavação avança. Para aumentar a resistência das galerias, o interior da tubulação é revestido com uma camada de concreto que varia de 5 cm a 7,5 cm de espessura, o que protege o aço do efeito corrosivo da água.

Universitários de engenharia visitam obras do Drenar-DF