16/10/2023 às 18:08

Novos contratos reduzem fila de cirurgias eletivas no Distrito Federal

Mais de 3,8 mil vagas foram distribuídas pela SES a hospitais da rede complementar. Contratos incluem consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação pós-operatória de 48 horas

Por Agência Brasília* I Edição: Débora Cronemberger

Alívio e esperança foram os sentimentos experimentados por Maria de Souza ao receber a notícia de marcação de uma consulta pré-cirúrgica na rede complementar pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Como usuária da rede pública, ela faz acompanhamento na Unidade Básica de Saúde (UBS) 7 de Ceilândia e foi uma das beneficiadas pelos novos contratos homologados no fim de setembro, que abrangem mais de 3,8 mil cirurgias.

Mobilização da Secretaria de Saúde para reduzir espera por cirurgias envolve contratos com rede complementar de saúde, medida prevista no SUS

Agilidade no atendimento

O gerente comercial do Hospital São Mateus, Alexandre Torres, acompanha de perto o progresso das cirurgias desde 2022, incluindo procedimentos gerais, como cirurgias de vesícula e histerectomia. “Estamos comprometidos e desempenhando um papel essencial no fortalecimento do SUS. Esse apoio é de grande importância, pois fazemos parte de uma rede que está contribuindo para a retomada das cirurgias e a redução das filas de espera no Distrito Federal”, avalia.

Em outubro de 2022, a SES firmou os primeiros contratos que possibilitaram a realização de 2.384 cirurgias, abrangendo procedimentos como hérnias, remoções de úteros e vesículas. A segunda fase da força-tarefa teve início no fim de maio deste ano, contemplando 849 procedimentos.

Todos os contratos incluem consultas antes e após as cirurgias, atendimento pré-anestésico e internação pós-operatória de 48 horas. As empresas passam por uma avaliação técnica, administrativa e jurídica rigorosa.

Os credenciamentos e contratos mais recentes, com mais de 3,8 mil vagas de cirurgias, ocorreram sob as regras da nova lei de licitação (lei nº14.133/2021), permitindo ainda mais isonomia na distribuição entre os hospitais da rede complementar do DF e transparência em relação aos participantes.

*Com informações da Secretaria de Saúde