O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou as obras complementares da rodovia vicinal VC-361, ligação alternativa entre Gama e Santa Maria. A etapa contempla o plantio de 10 mil m² de grama às margens dos 3 km de pista, além da instalação das sinalizações verticais e horizontais ao longo do trecho e na ciclovia que percorre a via.
Com investimento superior a R$ 4,6 milhões, as obras na via de ligação geraram 150 empregos diretos e indiretos. As benfeitorias levarão mais conforto e segurança para quase 15 mil motoristas e ciclistas que utilizam a rodovia todos os dias.
[Numeralha titulo_grande=”664,77 km ” texto=”Extensão da malha cicloviária do DF, segunda maior do paísesquerda
O trecho é utilizado como acesso para o campus local da Universidade de Brasília (UnB) e rota alternativa para condutores que desejam cruzar o DF sem acessar o centro do Plano Piloto. A obra ainda beneficia quem reside na área rural do Gama, especialmente o Núcleo Rural Alagados, localizado próximo à vicinal.
Trabalhos
Até o momento, já foram executados os serviços de terraplanagem de todo o eixo da rodovia e ciclovia, com colocação de pavimento asfáltico tanto na pista destinada aos motoristas quanto no trecho destinado aos ciclistas. A vicinal também recebeu uma rede de drenagem equipada com sarjetas, dissipadores e bueiros de 20 metros de extensão.
“Os serviços estão em estágio avançado, iniciando as obras complementares”, detalha o engenheiro Rodrigo Vieira de Souza, do DER, responsável pelo contrato. “Foram utilizadas aproximadamente 6 mil toneladas de massa asfáltica apenas no serviço de pavimentação do trecho e da ciclovia que fica às margens da rodovia.”
A instalação de 3 km de ciclovias às margens da VC-361 faz parte do compromisso do GDF com investimentos em mobilidade urbana. A capital federal tem, hoje, a segunda maior malha cicloviária do país, com 664,77 km de ciclovias instaladas em 30 regiões administrativas.
Sonho realizado
Proprietária de uma escola no Núcleo Rural Alagados, Priscila da Mata, 44, comemora o avanço dos trabalhos: “A gente sonhou com essa obra”, lembra. “Tivemos muita dificuldade, chegamos a perder matrícula em função da falta de asfalto na via. Na época de chuva, o acesso era muito complicado”.
A unidade educacional atende 200 famílias, que dependem do acesso todos os dias. Hoje, Priscila relata a emoção de ver a via completamente pavimentada: “É a certeza de que seremos totalmente beneficiados. Pais, funcionários e moradores poderão ir e vir com menos dificuldade. O sentimento é de total satisfação”.
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