30/10/2023 às 08:55, atualizado em 30/10/2023 às 09:14

Espaço Cultural Renato Russo oferece pesquisa e residência artística

Disponíveis para artistas individuais ou grupos, as inscrições vão até 6 de novembro

Por Jak Spies, da Agência Brasília | Edição: Igor Silveira

Uma chamada pública para ocupação do Espaço Cultural Renato Russo está aberta para as linhas de pesquisa e residência artística. O edital é elaborado por meio do termo de gestão compartilhada entre a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e o Instituto Janelas da Arte, Cidadania e Sustentabilidade.

Nesta chamada, serão selecionadas propostas para ocupação da Sala Multiúso e do Teatro Galpão Hugo Rodas. Grupos, coletivos e artistas, representados por pessoas físicas ou jurídicas, poderão se inscrever até 6 de novembro neste link. As propostas serão submetidas à comissão de análise e seleção, que divulgará o resultado em 16 de novembro.

De acordo com o coordenador do Núcleo de Ações Formativas do Espaço Cultural Renato Russo, Marcio Menezes, qualquer artista poderá participar, submetendo propostas em diversas áreas, como circo, dança, cinema, fotografia, música, performance, teatro e multilinguagem.

Nos próximos quatro meses, os selecionados trarão a montagem de um espetáculo, mostrando todo o processo de formação e experimentação, no compromisso de entregar um resultado final.

“De um modo geral, a grande função do Espaço Cultural Renato Russo é ser um local de experimentação da arte, talvez um dos mais antigos de Brasília. É um polo difusor das variadas linguagens artísticas”, afirma Menezes.

Ainda segundo o coordenador, de abril de 2022 até este mês, já foram realizadas mais de 100 oficinas, práticas artísticas e projetos diversos no espaço cultural, envolvendo pessoas das mais variadas faixas etárias e localidades do DF com uma política forte em relação à inclusão.

“Quanto mais esses ensinamentos são passados, mais se incentiva a utilização desse espaço público e cultural”, afirma o gerente do espaço, Anderson Rogê. Ele reforça que o equipamento público fica em uma região centralizada na capital, condição que facilita a pulsação de cultura de uma forma mais democrática.