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07/11/2023 às 10:46, atualizado em 07/11/2023 às 13:37
A SSP-DF, primeira a implementar o modelo no país, participou de evento em São Paulo
Interação com especialistas de diversas áreas de arquitetura e segurança pública para levar conhecimento das áreas específicas e experiências globais com as melhores práticas na prevenção do crime urbano. Essa foi a pauta do encontro internacional Safe Cities by People (Cidades Seguras Para Pessoas), em São Paulo (SP).
Entre os temas abordados no encontro estavam projetos de uso do solo, planejamento de transportes, sustentabilidade, segurança e política habitacional. O subsecretário de Integração de Políticas em Segurança Pública, Jasiel Fernandes e equipe participaram do evento, realizado no fim de outubro, para falar sobre a integração de políticas públicas de segurança pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) para a prevenção criminal do Distrito Federal.
“Devemos sempre levar em consideração a territorialidade, que é a observação de espaços abandonados e que podem ser comprometidos”Isângelo Senna, assessor especial da Subsecretaria de Gestão da Informação da SSP-DFesquerda
“Nosso principal papel é o de apresentar nossas conquistas e aprender com os outros países especialistas a fim de melhorar nosso conjunto de estratégias que, por meio do design apropriado e do uso efetivo dos espaços por usuários legítimos, reduziremos tanto o medo do crime quanto à possibilidade de eventos criminais em espaços públicos e privados. Cidades de todo o mundo estão inovando em busca de soluções sustentáveis, com a redução do crime e do medo do crime. No Distrito Federal não será diferente”, afirmou Jasiel.
O encontro, em que participaram profissionais de segurança, arquitetos, urbanistas, estudantes de arquitetura e urbanismo, agentes de segurança, prefeitos e políticos, tem a proposta de promover a interação e integralidade de experiências, abordando possibilidades que podem efetivamente melhorar a qualidade de vida da população.
“Debates inovadores como a prevenção criminal por meio do design do ambiente são extremamente relevantes para a segurança pública, pois impactam diretamente na segurança e percepção desta por parte da população. Em nossa nova política de integralidade na segurança pública, temos um eixo específico que desenvolve ações voltadas à criação de espaços seguros para, por meio do controle de desordens e outras medidas, desconstruir fatores de medo e insegurança”, ressalta o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar.
Segundo o assessor especial da Subsecretaria de Gestão da Informação da SSP-DF, Isângelo Senna, referência internacional no assunto, a aplicação da estratégia Crime Prevention Through Environmental Design (CPTED) depende de três parâmetros. “Devemos sempre levar em consideração a territorialidade, que é a observação de espaços abandonados e que podem ser comprometidos; a manutenção, em relação a ambientes que acabam sendo atraídos pelo crime devido à sua condição física, como espaços com pichação, lixo e carcaça; e a vigilância natural, que é o conceito de ver e ser visto, como promover podas de árvore e melhorar a iluminação pública para aumentar a sensação de segurança”, definiu.
No encontro em São Paulo estiveram presentes representantes da África do Sul, Chile, Austrália, França, Argentina, Índia e Brasil, que discutiram temas como urbanismo, arquitetura, projeto e desenho dos espaços urbanos, mobilidade e ação policial. Os especialistas puderam contribuir com suas experiências e contribuir para a ampliação do desenvolvimento de políticas públicas que aumentem a qualidade de vida da população.
Crime Prevention Through Environmental Design (CPTED) é uma metodologia desenvolvida há mais de 40 anos na redução do crime e do medo do crime urbano, por meio de uma abordagem ligada a aspectos da natureza humana e suas manifestações no desenho e no uso das cidades pelas pessoas.
O CPTED passa a ser utilizado pela SSP-DF para o mapeamento de desordens no Distrito Federal, se transformando na primeira secretaria no Brasil a implementar o CPTED como política pública de Estado. Os relatórios e inventários vão auxiliar no entendimento do problema e na proposição de medidas para maior segurança da população.
*Com informações da SSP-DF