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25/11/2023 às 16:25
Valor é referente ao liberado pelo Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), que permite desde a implantação de novas empresas até a compra de máquinas e insumos
A produção empresarial e o desenvolvimento agrícola no Distrito Federal ganharam um impulso importante com o crédito de R$ 140 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) liberados recentemente. Intermediado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), o valor será repassado a dezenas de produtores rurais e empresários.
“Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento, Trabalho e Rendadireita
Com o FCO, esse público pode ampliar e modernizar seus negócios e adquirir equipamentos, como por exemplo os de escavação, caminhões, utensílios para obras civis e também usar o recurso para implementação de energia fotovoltaica.
“Na última reunião nós liberamos em torno de R$ 140 milhões. Isso faz muita diferença para o setor produtivo. Falar de FCO é falar de toda a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal (Ride), é um dos principais financiadores da agricultura, por exemplo. São mais de 30 municípios aqui que circundam o DF e que têm acesso a esse crédito através da Sedet”, detalha o titular da pasta, Thales Mendes.
Podem solicitar financiamento produtores e empresários – de micro a grande porte – que desenvolvam atividades nos estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e no Distrito Federal.
Segundo dados do Banco do Brasil, o DF responde por 10% dos recursos do FCO distribuídos entre janeiro e setembro deste ano às unidades da federação participantes. Desse total, 60% foram para o FCO Rural e 40% para o FCO Empresarial. Juntos, somam mais de 1,8 mil contratações que chegam a R$ 778 milhões em financiamentos e geração ou manutenção de 73 mil empregos.
No setor empresarial, foram atendidos programas industriais, de infraestrutura, turismo, comércio e serviços. A área rural participou com as linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e outros. Seja rural ou empresarial, os tomadores de empréstimo vão do mini ao grande produtor, com renda bruta anual entre R$ 60 mil e acima de R$ 90 milhões.
Quem deseja obter um financiamento pelo FCO que supera o valor de R$ 500 mil deve preencher um documento, chamado de Carta Consulta, com informações do projeto, produtos, custos previstos, entre outras. Para valores inferiores não é necessária a carta. “Quando o empresário prepara a Carta Consulta, ele precisa indicar quantos empregos estão sendo gerados naquele empreendimento e, no final, a secretaria faz uma somatória relacionando o valor que foi liberado com a quantidade de empregos que foi gerado em toda a região”, detalha Thales Mendes.
O FCO é um fundo criado pela Constituição Federal de 1988. Ele foi regulamentado pela Lei nº 7.827/89 com o objetivo de desenvolver a região Centro-Oeste e fortalecer o setor produtivo. As instituições financeiras que trabalham com os recursos do FCO são o Banco do Brasil (BB) e outras conveniadas, entre elas o Banco de Brasília (BRB).