17/12/2023 às 16:55, atualizado em 18/12/2023 às 10:03

Férias escolares: atenção deve ser redobrada para evitar acidente com pipa

Risco maior envolve a realização da brincadeira em locais inadequados, com grande circulação de pessoas e próximo a redes elétricas

Por Victor Fuzeira, da Agência Brasília | Edição: Carolina Lobo

Com a chegada das tão esperadas férias escolares, é comum observar ruas preenchidas pelas crianças que aproveitam ao máximo o tempo livre. Muitas vezes, o clima descontraído incentiva atividades ao ar livre e, entre elas, uma das favoritas é empinar pipa. No entanto, é preciso redobrar os cuidados para evitar que os momentos de lazer coloquem em risco a segurança dos pequenos, especialmente quando a brincadeira ocorre próximo de redes elétricas.

O alerta é urgente, uma vez que, somente este ano, a concessionária de distribuição de energia do Distrito Federal já registrou 329 ocorrências relacionadas à empinada de pipas – média de quase um incidente por dia. O número é equivalente ao do ano anterior, quando houve 325 incidentes.

Os casos costumam ocorrer quando a linha dos brinquedos se prende aos postes de iluminação, transformadores ou cabos elétricos. “É muito comum que nessa época as crianças recorram à pipa como uma alternativa de lazer. Mas é preciso que a diversão ocorra de forma sadia, segura e em locais adequados”, enfatiza o tenente Mauro Coimbra, do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF).

Não devem ser utilizadas as conhecidas linhas chilenas e de cerol artesanais

Ao adotar medidas simples e conscientes, é possível garantir que as férias ocorram de maneira segura para os pequenos. Caso a pipa enrosque no poste ou na fiação elétrica, é crucial não tentar retirá-la por conta própria. Isso aumenta o risco de curto-circuito na rede e, consequentemente, de choques elétricos.

Socorro imediato pelos telefones de emergência 193, do Corpo de Bombeiros, e 192, do Samuesquerda

Se alguém receber uma descarga elétrica, a primeira orientação é desligar a fonte de energia, se possível. Caso contrário, é essencial sinalizar o risco de choques. Essas práticas ajudam a evitar que mais pessoas se tornem vítimas do acidente.

Em seguida, busque socorro imediatamente pelos telefones de emergência 193 (CBMDF) e 192 (Samu). Choques leves geralmente resultam em formigamentos breves, enquanto os mais graves podem ocasionar queimaduras, desmaios, arritmias cardíacas e até paradas respiratórias.