Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
30/12/2023 às 10:31, atualizado em 30/12/2023 às 11:55
Sintomas mais frequentes incluem diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal; casos leves são tratados com repouso, dieta constipante e ingestão de líquidos
Fim de ano e férias são sinônimos de festas – com muita comida – e diversão. No entanto, as altas temperaturas e a maior ingestão de alimentos no período alertam para os cuidados necessários com o sistema digestivo. A época, marcada pelo aumento de intoxicações alimentares, requer atenção redobrada para o consumo de alimentos.
“A intoxicação alimentar ocorre quando ingerimos alimentos ou água contaminados com microrganismos, como bactérias e vírus”, explica a médica Daniela Mariano Carvalho Louro, referência técnica distrital (RTD) em gastroenterologia da Secretaria de Saúde do DF (SES). “As bactérias mais comuns associadas à gastroenterite, também conhecida como intoxicação alimentar, são a Salmonella, Shigella e E. coli. Já o vírus mais comum é o rotavírus.”
De acordo com a especialista, a contaminação pode ocorrer durante o preparo e o armazenamento – quando o alimento pode sofrer fermentação, devido ao calor excessivo, favorecendo a proliferação dos microrganismos ou ainda ao entrar em contato com fezes de animais contaminados.
Sintomas e tratamento
A gastroenterite é uma doença autolimitada, com duração aproximada de três a sete dias. Os sintomas mais comuns são dor abdominal, diarreia, febre baixa, náuseas, cólicas abdominais, vômitos, cansaço, fraqueza e desidratação.
Os casos leves são tratados em sua maioria com repouso, dieta constipante – que favorece a prisão de ventre – e ingestão de líquidos. Nos casos mais severos, além de auxílio médico, pode ser necessário o uso de medicamentos para o controle de vômitos e antibióticos, para as infecções bacterianas.
“Nos quadros mais graves, principalmente em idosos e crianças, pode ocorrer desidratação e queda da pressão arterial”, alerta Daniela. “Em caso de desidratação, é recomendado fazer a dosagem de eletrólitos, como sódio e potássio, além de verificar a função renal. É preciso buscar ajuda médica.”
Prevenção
“A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa” Alessandra Sacramento, nutricionista da Vigilância Sanitáriadireita
A prevenção é fundamental e envolve práticas de higiene durante a manipulação, preparo e armazenamento dos alimentos. Algumas orientações são essenciais para evitar o contágio e prevenir a intoxicação alimentar, como lavar bem as mãos, utilizar água potável na preparação dos alimentos, higienizar e atentar-se para os cuidados com a temperatura e embalagem dos alimentos.
“A desinfecção de frutas e hortaliças deve ser realizada em três etapas: lavagem para retirar as sujeiras visíveis, imersão em solução clorada por 15 minutos e o enxágue em água corrente limpa”, orienta a nutricionista Alessandra Sacramento, da Gerência de Alimentos (Geali) da Vigilância Sanitária.
Como no período de verão e de férias, as saídas para restaurantes, bares e quiosques costumam aumentar, a gerente da Geali, Dillian Silva, também lembra alguns cuidados importantes. A higiene, limpeza geral, o uso de uniformes, proteção dos cabelos e atenção aos sinais de possíveis alterações nos alimentos são pontos ressaltados.
“Nos serviços realizados por empresas de buffet ou adquiridos sob encomenda, é importante observar as embalagens, se ocorreu o transporte em veículo apropriado e sob temperatura controlada, por exemplo; se possível, verificar o licenciamento sanitário atualizado do estabelecimento”, indica.
Dicas para evitar a intoxicação alimentar
→ Lave bem as mãos antes do preparo e do consumo das refeições
→ Evite manipular e armazenar alimentos perecíveis em temperatura ambiente por períodos prolongados
→ Embale adequadamente os alimentos antes de colocá-los na geladeira ou no freezer
→ Lave bem os utensílios de cozinha, especialmente depois de ter manipulado alimentos crus
→ Evite comer carne crua ou malpassada, assim como ovos malcozidos, pois são transmissores comuns da bactéria Salmonella
→ Consuma apenas leite fervido ou pasteurizado
→ Mergulhe as verduras e hortaliças em solução preparada com uma colher de água sanitária para cada litro de água
→ Não consuma alimentos em conserva cuja embalagem esteja amassada ou estufada
→ Não consuma alimentos com prazo de validade vencido, com cor, sabor e odor alterados.
*Com informações da Secretaria de Saúde