15/01/2024 às 12:01, atualizado em 15/01/2024 às 14:17

Igualando Oportunidades inaugura incubadora e investe na inclusão

Programa é voltado para pessoas negras que queiram melhorar um negócio ou projeto de vida e conta com apoio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação

Por Agência Brasília* | Edição: Chico Neto

Representantes do setor produtivo do DF e autoridades do Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal (MPTDF) participaram, no dia 11 deste mês, do lançamento da incubadora de negócios do programa Igualando Oportunidades, evento apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). 

“O grande diferencial das empresas de tecnologia, atualmente, é a existência de um propósito bem-definido”, declarou o titular da Secti-DF, Leonardo Reisman. “Ao conhecerem os desafios a serem superados, os empreendedores acompanhados pela incubadora terão a oportunidade de adaptar seus modelos de negócios para atender às demandas da comunidade.”

“Com este projeto, temos a oportunidade única para a materialização de novos negócios, a inclusão no mercado de trabalho e, sobretudo, para uma mudança de perspectiva do empreendedorismo” Fábio Esteves, juiz do TJDFTdireita

A ação é voltada a pessoas negras que queiram melhorar um negócio ou projeto de vida. “Iniciativas como o programa Igualando oportunidades são fundamentais para que possamos estimular a empregabilidade e novas perspectivas socioeconômicas para os nossos jovens”, ressaltou o representante do MPTDF, Paulo Neto.

Diversidade

Responsável pela execução do projeto, o representante do Instituto Brasileiro de Cidades Humanas, Inteligentes Criativas e Sustentáveis, lembrou: “É fundamental que as pessoas participem do processo de inclusão da tecnologia, e que tenhamos, cada vez mais, um olhar voltado para a diversidade”.

Políticas inclusivas estão sempre em evidência no programa, conforme reforçou o juiz Fábio Esteves, do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT), durante a palestra inaugural do lançamento da incubadora.

“Atualmente, ainda existem poucas pessoas negras em conselhos de administração de empresas ou em outras posições de liderança”, exemplificou. “Com este projeto, temos a oportunidade única para a materialização de novos negócios, a inclusão no mercado de trabalho e, sobretudo, para uma mudança de perspectiva do empreendedorismo.”

*Com informações da Secti-DF