09/02/2024 às 17:36

Pacientes com tratamento domiciliar recebem visitas temáticas de Carnaval

Equipe multidisciplinar do HRSM vai até a casa das pessoas para dar continuidade aos cuidados necessários sem que elas precisem ir ao hospital

Por Thaís Miranda, da Agência Brasília | Edição: Saulo Moreno

De acordo com a chefe do Nurad, Maiara Cosme, o momento de recuperação é difícil, “mas a ideia é levar (aos pacientes) um pouco de descontração e interação”

“Estamos fazendo as visitas dos últimos dias em clima de Carnaval para trazer uma sensação diferente. Nós sabemos que é um momento difícil, de recuperação, mas a ideia é levar um pouco de descontração e interação”, pontuou a chefe do Nurad, Maiara Cosme.

As visitas ocorrem semanalmente aos 39 pacientes assistidos pelo programa. O núcleo é composto por médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos, assistentes sociais e fisioterapeutas. Nesta sexta-feira (9), os profissionais visitaram o pequeno Thomas, de 4 anos. Devido ao parto prematuro, ele teve algumas complicações que são acompanhadas pela equipe do Nurad.

A ida à casa de Thomas teve o objetivo de promover exercícios de fonoaudiologia para estimular a mastigação. De acordo com o pai, Orlando Silva Costa, 39, as consultas domiciliares têm mostrado resultado no desenvolvimento do filho: “Ele tem paralisia cerebral, e o diagnóstico dele nos pegou de surpresa. É tudo novo para a gente. Com a equipe aqui em casa, é sempre uma ajuda extra, além de nos orientar sobre como ter mais cuidado com a alimentação dele”, afirmou o cobrador.

De lá, a equipe foi até a casa de Edson Fontinelle Araújo, 50. Ele sofreu um acidente de motocicleta, com politrauma grave, e hoje vive com sequelas neurológicas. “A gente faz cuidados paliativos com ele. Nós realizamos um trabalho de curativo complexo, e hoje iremos trocar a traqueostomia”, detalhou a médica do programa, Mayara Almerim.

“O atendimento que fazem em casa é ótimo. Eles sempre vêm e nos ajudam da melhor forma possível. Como ele é acamado, sempre tem feridas no corpo, então eles nos auxiliam na troca de curativo, receitam medicamentos também, nos orientam sobre o que pode e o que não pode. É ótimo”, avaliou a técnica de enfermagem responsável pelo Edson, Jaqueline Justino.

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