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22/02/2024 às 15:36
Funcionários trabalham diariamente na alimentação saudável e equilibrada de estudantes para garantir bom rendimento dentro da sala de aula
Um pouquinho de sal, cebolinha, alho e cúrcuma, mas o principal ingrediente que não pode faltar é o amor. Para quem está há 12 anos trabalhando todos os dias com as crianças e jovens da rede pública de ensino, o período de recesso escolar fez com que a saudade dos pequenos ficasse ainda mais aflorada. Francisca Gonçalo de Moura, de 60 anos, já não via mais a hora de ver as crianças de volta à escola para que pudesse preparar o que ela faz de melhor: a merenda.
“Em toda comida que a gente prepara, o amor vem sempre em primeiro lugar”, afirma a merendeira, emocionada. Na volta às aulas, a pitada de carinho está ainda mais presente nas receitas para que os alunos se sintam acolhidos e motivados para o novo ano letivo que se inicia.
A parceria das Secretarias de Educação (SEEDF) e de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF) e da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF) garante hortifrutis fresquinhos toda semana. Isso porque são priorizados alimentos oriundos da agricultura familiar do DF. “Os itens são produzidos aqui mesmo no DF, o produtor faz a colheita no fim de semana e na segunda já está entregando nas escolas”, pondera a diretora.
Para o primeiro ciclo de alimentação dos alunos, que compreende sete semanas, o cardápio está recheado de opções produzidas no DF, como goiaba, pepino, abóbora, cenoura, batata-doce e beterraba. Em período chuvoso, o hortifrúti produzido debaixo da terra é mais recomendado do que os folhosos.
Criançada boa de garfo
O cardápio é montado com base nos itens que estão disponíveis no mercado, respeitando a sazonalidade dos alimentos. O brócolis é um dos itens que estão presentes no planejamento alimentar dos alunos. Davi Dantas, de 10 anos, está no 5º ano na Escola Classe da 204 Sul. O vegetal não fazia parte da rotina dele, mas o menino passou a gostar depois de comer as receitas preparadas por Francisca: “Eu não comia brócolis de jeito nenhum. Mas eu aprendi a gostar aqui na escola. As tias da merenda são muito legais e elas têm uma comida boa”, avalia o garoto.
Os alunos carregam particularidades, gostos e preferências, mas questionados sobre as “tias” responsáveis pela comida, os elogios foram unânimes. “Eu gosto muito delas. Elas são muito legais e tratam todo mundo muito bem. Eu não sei o que é, mas a comida é muito gostosa e muito melhor do que de outras escolas”, avalia Nathalia Franco, de 10 anos.
O mesmo foi dito pela colega de turma Khyara da Silva Souza, 10 anos. Para ela, as receitas em datas comemorativas são as preferidas: “As tias são muito legais e cozinham muito bem, porque a comida é gostosa. Quando tem lanches especiais é que eu fico mais animada para vir, como cachorro-quente e lasanha. Eu olho todos os dias o cardápio da escola para ver o que vai ter de lanche.”
O cardápio elaborado para cada instituição de ensino é entregue pela diretoria aos pais dos alunos, mas também pode ser acessado no site da Secretaria de Educação.
No ano passado, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) atendeu mais de 400 mil estudantes, o que demandou um investimento anual de R$ 100,7 milhões para adquirir os itens alimentícios, transportar e armazenar. Além disso, só para compras de alimentos oriundos da agricultura familiar, o governo destinou mais R$ 38,2 milhões a produtores rurais, com um total 6.267 toneladas adquiridas.