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05/11/2017 às 09:48, atualizado em 06/11/2017 às 11:44
Em reunião no local neste domingo (5), comitê de crise criado para acompanhar recuperação das regiões afetadas por temporal nessa semana acionou o Detran-DF para sinalizar via atrás da Feira do Produtor
Em continuidade às ações para remediar os problemas dos moradores do Sol Nascente, em Ceilândia, provocados por fortes chuvas na quarta-feira (1º) e no feriado de Finados, o governo de Brasília reuniu-se novamente no local na manhã deste domingo (5).
No encontro do comitê de crise, os representantes dos órgãos envolvidos na recuperação dos estragos causados pelo temporal definiram medidas a serem tomadas imediatamente, além das que já haviam sido determinadas na sexta-feira (3).
Uma delas, a sinalização de pontos mais críticos, contará com o apoio do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF). Na reunião de hoje, decidiu-se que a autarquia vai sinalizar a via atrás da Feira do Produtor, onde os carros conseguem passar mas há muitos buracos.
O secretário das Cidades, Marcos Dantas, explicou que ontem (4) não foi possível trabalhar na região porque o solo ainda estava úmido, o que impediu a presença das máquinas. Mesmo assim, o comitê monitorou a região 24 horas por dia, remotamente e com a presença de servidores da Defesa Civil.
O comitê de crise criado pelo governo de Brasília para mitigar os estragos no Sol Nascente e garantir a continuidade das obras tem plantão remoto de 24 horas e é formado por 13 órgãos. São eles:
O Sol Nascente passa por amplo processo de urbanização. Desde 2015, o condomínio recebe asfalto, redes de águas pluviais e equipamentos públicos diversos. Segundo a Secretaria de Infraestrutura, cerca de 95 mil moradores serão beneficiados.
No Trecho 1, as obras de infraestrutura englobam 25,2 quilômetros de redes de drenagem; cinco lagoas de detenção; e a pavimentação de 304,9 mil metros quadrados de vias, de 7 metros de largura, o equivalente a 44 quilômetros.
As intervenções no Trecho 2 compreendem a execução de 30,3 quilômetros de redes de drenagem, a construção de três lagoas de retenção, além da pavimentação de 493,5 mil metros quadrados de vias, o equivalente a 70 quilômetros de vias de 7 metros de largura.
No Trecho 3, o contrato prevê 21,3 quilômetros de redes de drenagem, três lagoas de retenção e 450,5 mil metros quadrados de pavimentação.
No total, são investidos R$ 220,3 milhões em benfeitorias no setor habitacional. Os recursos são originários da Caixa Econômica Federal (75%), com contrapartida do governo de Brasília (25%).
Edição: Raquel Flores