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05/11/2017 às 11:39, atualizado em 06/11/2017 às 11:48
Máquinas da Novacap estão no local neste domingo (5) para dar continuidade aos trabalhos de remoção iniciados na sexta (3) pelos equipamentos do consórcio responsável pelas obras de urbanização no setor
Depois de um dia inteiro sem chuva no Sol Nascente, em Ceilândia, e com o solo quase seco neste domingo (5), máquinas da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) reforçam a retirada da lama deixada nas ruas pelas fortes chuvas de quarta (1º) e quinta-feira (2).
Dez caminhões — com capacidade para 15 toneladas cada um —, duas pás-mecânicas e uma patrola trabalham nas Chácaras 122, 125 e 131 do setor habitacional, os pontos mais prejudicados pelo temporal. Na sexta (3), equipamentos do consórcio responsável pelas obras na região já haviam iniciado a remoção da terra molhada pelo temporal.
Servidores da Novacap também fazem desobstrução de bocas de lobo e da rede águas pluviais.
De acordo com a Secretaria das Cidades, a lama removida é levada para o lixão da Estrutural. O secretário Marcos Dantas lembrou que a região é um berçário de águas, e a condição geológica influencia na velocidade das ações. Ele, o diretor-presidente da companhia, Júlio Menegotto, e a secretária de Projetos Estratégicos, Maria de Lourdes Abadia, acompanham o serviço.
Titular da pasta criada em outubro para fortalecer a área social do governo, Abadia garantiu apoio na interlocução entre os órgãos envolvidos na recuperação dos estragos e no acompanhamento das obras. Além da urbanização do Sol Nascente, estão sob responsabilidade da nova secretaria projetos do Executivo local como o Setor Habitacional Buritizinho, em Sobradinho II; a desobstrução da orla do Lago Paranoá; e a desativação do lixão da Estrutural.
Mais cedo, o comitê de crise reuniu-se para decidir medidas emergenciais a serem tomadas além das que já haviam sido determinadas na sexta-feira (3). O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) foi acionado para sinalizar a via atrás da Feira do Produtor, onde há muitos buracos.
Nos dois dias de chuva, a Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos atendeu 14 famílias que tiveram as casas danificadas.
Para sete delas, foi solicitado o benefício vulnerabilidade (até seis parcelas de R$ 400 por mês) e o excepcional — o aluguel social, de até 12 parcelas de R$ 600 mensais.
Uma casa foi demolida para dar mais segurança aos moradores ao redor. A Defesa Civil montou uma tenda para prestar os primeiros apoios às famílias. Essas pessoas estão em casas de parentes.
Edição: Raquel Flores