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13/12/2017 às 17:39, atualizado em 10/01/2018 às 19:23
Segundo informativo epidemiológico da Saúde, desde janeiro, 51% das ocorrências concentraram-se na faixa etária de 20 a 49 anos
De janeiro até a segunda semana de dezembro, a Secretaria de Saúde registrou 4.051 casos prováveis de dengue em residentes do Distrito Federal. O número representa uma queda de 77% em relação ao mesmo período do ano passado: 17.615.
Entre pessoas que moram em outras unidades da Federação, foram computadas 542 notificações prováveis neste ano. Em 2016, o montante era de 2.114 — 74,36% a mais. Os dados foram divulgados nessa terça-feira (12) por meio do Informativo Epidemiológico nº 45.
A predominância das ocorrências (78%) se encontrou nas regiões administrativas de Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião e Taguatinga, com 3.140 notificações.
A maior parte dos casos se concentra na faixa etária de 20 a 49 anos de idade — o equivalente a 51% dos registros — seguida das faixas de 5 a 19 anos (22%) e de 50 a até os maiores de 80 anos (18%). Crianças menores de 5 anos representam 9% das anotações.
No ano, foram identificadas 21 notificações graves e 12 mortes por dengue em residentes do DF. No mesmo período de 2016, foram 43 registros graves e 23 óbitos.
Além dos números de dengue, o boletim apresentou dados sobre a febre chikungunya. Foram 153 casos prováveis, dos quais 124 em residentes do DF e 29 em moradores de outras unidades da Federação.
Entre os 124 residentes do DF, a maior incidência de pacientes ocorreu nas regiões administrativas de Taguatinga, Ceilândia, São Sebastião e Samambaia.
Ainda de acordo com o boletim epidemiológico, o zika vírus teve 87 registros prováveis de infecção aguda — 65 em habitantes de Brasília. Entre as cidades mais afetadas estão Asa Sul, Gama, Planaltina, Samambaia e Taguatinga.
Edição: Vannildo Mendes