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18/12/2017 às 17:19, atualizado em 19/02/2018 às 08:41
Governador Rodrigo Rollemberg assinou decreto na tarde desta segunda-feira (18). Texto aprova o projeto urbanístico de parcelamento para a criação da segunda etapa do setor
O Setor de Embaixadas Norte será sede da Praça e do Parque Urbano Internacional da Paz. A instalação dos espaços está prevista em decreto — assinado nesta segunda-feira (18) pelo governador Rodrigo Rollemberg — que aprova o projeto urbanístico de parcelamento para a segunda etapa do setor.
Em solenidade na sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Brasília, o governador destacou a iniciativa: “Tenho convicção de que é uma conquista muito importante para Brasília, uma cidade com vocação cosmopolita. Vamos ampliar a integração dos povos de todo o mundo e suas culturas, com o objetivo da construção da paz”.
A ideia é que a pedra fundamental da praça e do parque seja instalada em março de 2018, durante o 8º Fórum Mundial da Água, que reunirá representantes e chefes de Estado de diferentes países.
Também assinaram o decreto, simbolicamente, o coordenador-residente do Sistema Nações Unidas no Brasil, Niky Fabiancic, e a colaboradora do governo local Márcia Rollemberg — a quem foram atribuídos os esforços para tirar a proposta do papel.
Vamos ampliar a integração dos povos de todo o mundo e suas culturas, com o objetivo da construção da pazRodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
Segundo o secretário de Gestão do Território, Thiago de Andrade, o parcelamento para a segunda etapa do Setor de Embaixadas Norte — com área total de 593.395,96 m² — criará novas unidades imobiliárias. “Elas deverão seguir os parâmetros urbanísticos já existentes na região.
Os terrenos criados pelo parcelamento serão doados oficialmente à União pela Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap). Cabe ao governo federal, via Secretaria do Patrimônio da União, dar destinação aos lotes.
O projeto propõe 21 novos lotes, 18 deles de uso institucional/prestação de serviços — que serão destinados a embaixadas e outros órgãos — e três com uso comercial de bens e serviços/prestação de serviços/institucional.
A proposta, que trata da acessibilidade, pontua a necessidade de plataformas elevadas nas entradas e saídas de veículos e nos bolsões de estacionamento, a fim de criar um nível contínuo das calçadas para facilitar a circulação de pedestres.
De acordo com o projeto, o parque será rodeado por uma ciclovia. Na área interna, haverá uma bacia de contenção para águas pluviais e um espaço dedicado a esculturas. “Queremos que se converta em museu, com obras de artistas de diversas regiões do planeta”, adiantou Fabiancic. O objetivo é que o local seja criado com a cooperação das embaixadas.
Edição: Vannildo Mendes