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19/01/2018 às 11:40, atualizado em 19/01/2018 às 12:27
Estruturas, que passam a funcionar a partir desta sexta-feira (19), contribuirão para o combate à corrupção e a crimes contra o patrimônio
O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, criou nesta sexta-feira (19) duas coordenações dentro da estrutura da Polícia Civil: uma de combate à corrupção, crimes organizados e sonegação fiscal e outra de investigação de crimes contra o patrimônio.
A medida, segundo Rollemberg, dará mais agilidade e eficiência à corporação. “É uma decisão de caráter técnico, extremamente transparente, que permite otimizar o combate à corrupção, seja ela na administração pública, com o crime organizado ou aqueles contra a ordem tributária”, disse em entrevista coletiva nesta manhã, no Palácio do Buriti.
Segundo o diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba de Castro, a decisão foi tomada em reunião do Conselho Nacional dos Chefes de Polícia em outubro do ano passado, no Rio Grande do Sul.
Brasília foi pioneira na implementação. “É uma modernização de estrutura. Isso significa que vamos dar mais resultado para a população.”
A Coordenação de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária será chefiada pelo delegado Fernando César Costa, que está na Polícia Civil há 19 anos e até então estava à frente da Delegacia de Roubos e Furtos.
“É uma decisão de caráter técnico, extremamente transparente, que permite otimizar o combate à corrupção, seja ela na administração pública, com o crime organizado ou aqueles contra a ordem tributária”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
A estrutura reúne os trabalhos de seções que já existiam e cria uma nova, inédita no País — a Divisão de Repressão a Facções Criminosas. As três unidades que já estavam em funcionamento são a Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado; a Delegacia de Repressão aos Crimes contra a Administração Pública; e a Divisão de Crimes contra a Ordem Tributária.
De acordo com Costa, a coordenação terá efetivo de cerca de 80 agentes, além de aproximadamente 10 delegados e 10 escrivães. “Vamos concentrar todo o trabalho de investigação e repressão a atividades de organizações criminosas, sejam aquelas que atacam os cofres públicos, sejam as que se dedicam à criminalidade organizada violenta”, disse.
Para ele, com as mudanças, o trabalho passa a ser mais integrado e possibilita novas abordagens. “Nós vamos poder atender a demandas do Ministério Público, por exemplo.”
Já a Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Patrimônio, também criada hoje, é comandada pelo delegado Marco Aurélio Vergílio de Souza. Ela reúne a delegacia de Roubos e Furtos e a de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos.
Seba explicou que a nova repartição cuidará de “todos os crimes ocorridos em residência e comércios”. O objetivo, segundo ele, também é ter um combate mais efetivo a essas práticas ilegais.
Edição: Paula Oliveira