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22/01/2018 às 11:21, atualizado em 22/01/2018 às 15:09
São R$ 333,2 milhões para incremento da tecnologia da Linha 1, expansão do trecho de Samambaia e construção de viaduto na Epig. Desse valor, R$ 43,7 milhões são contrapartida do Executivo local
O governo federal, por meio do Ministério das Cidades, autorizou o Distrito Federal a licitar duas etapas da expansão e modernização da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF).
A assinatura do termo de cooperação que libera as obras ocorreu na manhã desta segunda-feira (22), no Palácio do Planalto. Estavam presentes o presidente da República, Michel Temer; o ministro das Cidades, Alexandre Baldy; o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg; e outras autoridades dos governos federal e do DF.
“O metrô é o instrumento de transporte mais rápido, mais veloz e que mais atende a população. É decisivo para o desenvolvimento da capital”, afirmou Temer.
“Esta oportunidade de licitar a expansão do metrô, levando-o para outras quadras de Samambaia, e de modernizar esse que é o transporte mais bem aprovado pela população será um legado muito importante para a nossa cidade”Rodrigo Rollemberg, governador de Brasíliaesquerda
“Esta oportunidade de licitar a expansão do metrô, levando-o para outras quadras de Samambaia, e de modernizar esse que é o transporte mais bem aprovado pela população será um legado muito importante para a nossa cidade”, disse Rollemberg.
Serão R$ 289,2 milhões do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC Mobilidade Grandes Cidades). Em contrapartida, o governo de Brasília investirá R$ 43,7 milhões.
A seleção dos empreendimentos ocorreu em 2012, e eles custarão, no total, R$ 333,2 milhões.
Segundo o ministro das Cidades, Alexandre Baldy, os recursos estão assegurados no orçamento da União. “O governo federal garante recursos para as licitações. Serão liberados quando começarem as obras”, disse.
A verba vai custear três conjuntos de obras:
Rodrigo Rollemberg destacou nesta manhã a importância de repasses do governo federal para obras de infraestrutura em Brasília, que ficarão de legado para a população.
Ele citou o encerramento das atividades do lixão da Estrutural no sábado (20). “Fechamos uma ferida no coração do País, que era o lixão da Estrutural, o segundo maior do mundo. O processo ocorreu em paz, com a inclusão dos catadores de materiais recicláveis”, disse.
Parcerias com o Executivo nacional também proporcionaram, segundo o governador, o investimento em captação de água para desafogar os reservatórios de água do Descoberto e de Santa Maria.
“Havia 16 anos que Brasília não recebia investimentos nessa área. Como apoio do governo federal, já inauguramos captação no Lago Paranoá, com captação de 700 litros por segundo, e do Bananal.”
Em um ano, destacou, o nível do reservatório do Descoberto, dobrou. Passou de 20% da sua capacidade para 40% hoje.
A desobstrução da orla do Lago Paranoá, há anos privatizada irregularmente, também foi classificada como um importante legado para a população.
Edição: Paula Oliveira