23/03/2018 às 11:32, atualizado em 23/03/2018 às 14:09

Consórcio Brasil Central tem novo presidente

O governador de Mato Grosso, Pedro Taques, assume no lugar do goiano Marconi Perillo. Distrito Federal está entre as unidades da Federação que compõem o grupo, criado em 2015

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Tomou posse nesta sexta-feira (23), como presidente do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques. Ele assume mandato de um ano no lugar do governador de Goiás, Marconi Perillo. A cerimônia foi no Palácio do Itamaraty, durante o Seminário Brasil Central: Transpondo Barreiras e Ampliando Fronteiras.

O Consórcio Brasil Central foi criado em 3 de julho de 2015 com o objetivo de fomentar o crescimento individual e regional com base na cooperação entre os chefes dos Executivos locais.

O grupo é composto pelo Distrito Federal e pelos estados de Goiás, de Mato Grosso, de Mato Grosso do Sul, de Rondônia, do Tocantins e do Maranhão.

O governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, falou do papel político do grupo na construção de uma agenda positiva. “O Consórcio Brasil Central é uma inovação na política brasileira em um momento de muita dificuldade, de crise econômica. Estados do Centro-Oeste mais Rondônia, Tocantins e Maranhão resolveram, em vez de disputar entre si, criar uma sinergia em benefício da população.”

Ao se despedir do cargo de presidente do consórcio, Perillo agradeceu aos integrantes pelo apoio e fez um breve balanço das ações. “Executamos e concluímos importantes trabalhos, como o Pacto Nacional pela Segurança, a aprovação da Lei Complementar nº 160, de 2017, que dispõe sobre a convalidação dos benefícios fiscais, o início do processo da compra compartilhada de medicamentos de alto custo”, elencou.

Agenda Internacional do Brasil Central

Após a posse de Taques, foi entregue a Agenda Internacional do Brasil Central ao secretário-geral das Relações Exteriores, embaixador Marcos Galvão. “Certamente será um marco importante para a formulação das diretrizes políticas e prioridades do Itamaraty”, declarou Galvão.

A agenda foi criada para ajudar a melhorar as condições de acesso a mercados externos dos produtos de interesse da região do Brasil Central. A ideia é facilitar as negociações comerciais e aumentar as exportações dos consorciados de forma conjunta.

Edição: Marina Mercante