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05/04/2018 às 13:53, atualizado em 06/04/2018 às 19:44
Boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde também apresenta dados de zika vírus e de febre chikungunya
De janeiro a março, foram registrados 588 casos prováveis de dengue em moradores de Brasília. A Secretaria de Saúde também identificou a doença em 33 residentes de outras unidades da Federação.
Os dados são do Informativo Epidemiológico nº 14 da pasta, divulgado nessa quarta-feira (4), e são referentes à 13ª semana epidemiológica (de 25 a 31 de março).
As regiões administrativas com o maior índice registrado de dengue são Planaltina (108); Samambaia (82); Paranoá (58); Itapoã (54); Taguatinga (47); Ceilândia (40) e São Sebastião (39).
A faixa etária com maior incidência é de pessoas de 29 a 49 anos (44,71%), seguida por crianças e adolescentes de 5 a 19 anos (24,06%). Adultos e idosos de 50 a 80 anos representam 12,8% do total, e crianças menores de 5 anos são 18,43%.
Até o fim de março, houve um caso grave e uma pessoa morreu por dengue. No mesmo período de 2017, foram quatro notificações graves e um óbito.
O boletim apresenta casos de febre chikungunya e de zika vírus — outras doenças causadas pelo mosquito Aedes aegypti.
Nesse período, foram registrados 24 casos prováveis de febre chikungunya, sendo 23 em moradores do DF.
As localidades que tiveram casos são Ceilândia, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, SCIA, Samambaia, São Sebastião e Sobradinho.
O zika vírus foi diagnosticado em nove moradores do DF. Taguatinga teve quatro casos; Ceilândia, um; Recanto das Emas, um; Riacho Fundo I, um; Samambaia, um; e Santa Maria, um.
O mosquito se reproduz na água. Para evitar a proliferação do inseto, é preciso tomar alguns cuidados para não desenvolver criadouros, entre eles:
Edição: Marina Mercante