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02/05/2018 às 15:35, atualizado em 02/05/2018 às 16:59
Aumento de 2,99% para os serviços, autorizado pela Adasa, não poderá ser aplicado pela Caesb a partir de 1º de junho. Determinação foi anunciada em entrevista coletiva nesta quarta (2)
O reajuste da tarifa da água e de esgoto, autorizado pela Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF), será questionado administrativamente. O governador Rodrigo Rollemberg determinou que a Procuradoria-Geral do DF entre com recurso na agência reguladora.
A Companhia de Saneamento Ambiental (Caesb), por sua vez, fica incumbida de não aplicar a nova tarifa às contas dos usuários. A medida foi anunciada nesta quarta-feira (2) em coletiva de imprensa no Palácio do Buriti.
O questionamento se dá em razão de os valores estarem acima da inflação e não condizerem com a situação em que Brasília se encontra. “Considero inadequado qualquer aumento agora e inadmissível um aumento com porcentuais acima da inflação”, afirmou Rollemberg.
O chefe do Executivo local também determinou à Caesb a adoção das providências necessárias para garantir o equilíbrio das contas sem o aumento do preço cobrado pelo abastecimento de água. “Reconhecemos todo o esforço da população para que os reservatórios estejam hoje com volumes muito mais altos.”
O reajuste da tarifa havia sido autorizado em 30 de abril, após audiência pública convocada pela Adasa. Os novos índices corrigiriam em 2,99% o preço cobrado pelo serviço prestado pela Caesb a partir de 1º de junho.
Edição: Marina Mercante