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06/07/2018 às 13:23, atualizado em 06/07/2018 às 13:33
Espaço será gerido pelo Conselho de Administração, com representantes do Poder Executivo, da sociedade e da Câmara Legislativa do DF
Com foco em modernizar a gestão, o Parque de Exposições da Granja do Torto se torna Serviço Social Autônomo Parque Granja do Torto.
A mudança ficou definida, nesta sexta-feira (6), com a assinatura do decreto que cria o Instituto Parque Granja do Torto pelo governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg. A cerimônia foi na sede da Granja do Torto.
O decreto sanciona o Projeto de Lei nº 1.998, de 25 de abril de 2018, de autoria do Poder Executivo.
Dessa forma, o parque agropecuário passa a ser administrado pelo instituto, entidade com personalidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e com utilidade pública.
O novo modelo permitirá firmar parcerias com a iniciativa privada para a organização de eventos de maneira mais simplificada. Além disso, todos os recursos podem ser revertidos para a manutenção da área de 73,99 hectares.
A administração do instituto caberá ao Conselho de Administração, formado por nove membros:
Pelo governo de Brasília, integram o colegiado os seguintes gestores:
Da sociedade civil organizada, por sua vez, fazem parte:
A Diretoria-Executiva fica subordinada ao conselho. Ela será composta por um presidente e um diretor, com mandato de dois anos, nomeados pelo governador. É permitida a recondução.
O Parque Granja do Torto também terá conselho fiscal, com mandato de três anos. Ele será formado por representantes da:
Para dispor das obrigações e direitos do Parque Granja do Torto, o Conselho de Administração deverá elaborar um contrato de gestão. Ele será supervisionado pela Secretaria da Agricultura, por meio de cooperação.
No lançamento do instituto, a Associação dos Produtores de Hortifrutigranjeiros do Distrito Federal e Entorno recebeu um caminhão para transporte e escoamento da produção local.
Além disso, o governo de Brasília, por meio da Secretaria da Agricultura, e a Fundação Banco do Brasil destinaram uma pá carregadeira como parte do convênio de R$ 1 milhão firmado durante a PecBrasília em 2017.
Esse dinheiro será usado para recuperar 224 nascentes, construir 1,2 mil barraginhas e plantar 90 mil mudas.
Durante o evento o secretário de Agricultura assinou contrato para a construção de 140 cisternas que beneficiarão produtores rurais da região.
Houve ainda a entrega de contratos de concessão de uso para 25 produtores, e a Associação de Produtores Rurais de Santa Maria foi contemplada com um caminhão baú e um trator.
Edição: Raquel Flores