01/11/2018 às 19:58, atualizado em 05/11/2018 às 14:44

Escola de Governo é colocada a serviço da equipe de transição

Medida visa à manutenção da segurança das redes e dos sistemas internos do Executivo local. Além disso, 13 integrantes terão cargos vinculados à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão

Por Maryna Lacerda, da Agência Brasília

Com o objetivo de manter a segurança das redes e sistemas internos da administração pública, o governo do Distrito Federal colocou as instalações da Escola de Governo (Egov) à disposição da equipe de transição.

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (1º), em reunião com representantes da atual gestão e do grupo de transição do governo eleito, no Palácio do Buriti.

Anteriormente, havia sido cogitado o Centro de Convenções Ulysses Guimarães como espaço para o trabalho dos núcleos de transição. “No entanto, há uma questão de segurança [das redes internas] que precisamos manter”, explicou o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio.

O secretário reforçou também o compromisso do governo com a transparência e a transição harmoniosa. “Não criaremos nenhuma dificuldade, haverá espírito colaborativo”, garantiu.

Não criaremos nenhuma dificuldade, haverá espírito colaborativoSérgio Sampaio, chefe da Casa Civilesquerda

Para atender aos marcos legais da transição, o governo de Brasília colocará à disposição da equipe 13 cargos da administração pública, mesmo quantitativo da mudança de gestão anterior. Os convocados ficarão vinculados à Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão.

Também serão publicados nesta quinta-feira (1º), em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal, 24 relatórios administrativos de diversos órgãos.

A divulgação desses documentos é prevista pela legislação do governo de transição. “Pela lei, temos diversas obrigações. Algumas delas coincidem com o término dos meses de outubro, novembro e dezembro. As do fim de outubro serão publicadas hoje”, afirmou Sampaio.

O governo de transição será dividido em 18 núcleos, com aproximadamente cinco integrantes cada. “Serão nomes técnicos e políticos”, como destacou o coordenador do grupo, Paco Britto, vice-governador eleito do DF.

Edição: Vannildo Mendes