Bem-vindo(a) ao nosso site! Encontre informações essenciais e serviços para melhorar sua experiência cidadã. Explore e aproveite ao máximo!
Abaixo listamos as Secretarias, Órgãos e Entidades vinculados ao Governo do Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
09/11/2018 às 09:14, atualizado em 09/11/2018 às 18:16
Multas para ligações clandestinas podem chegar a R$ 72 mil. Nessa quinta (8), equipes da Caesb foram ao Riacho Fundo II
Além de danos ao sistema de esgotamento, ligações clandestinas de água comprometem o abastecimento, aumentam os riscos de contaminação da rede pública e da disseminação de doenças.
O uso de instalações inadequadas repercute, ainda, no nível dos reservatórios. Na avaliação do gerente de Vistoria e Fiscalização da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), Geraldo Donizeth, a utilização desregrada potencializa a redução dos volumes das barragens e, em decorrência, altera o valor da conta de água.
Donizete alerta: “A água que foi utilizada de maneira indevida também será paga, mesmo que não tenha passado por nenhum medidor”.
Nessa quinta-feira (8), a Caesb manteve 12 equipes no Riacho Fundo II. A fiscalização é periódica em todo o DF, conduzida por 30 equipes próprias e 8 terceirizadas.
Para vistoriar, a companhia usa sistema de fotos por satélite. Após a produção das imagens, cruza as informações com os dados do cadastro de consumo de todas as moradias do DF.
“Se houver alguma casa sem medição [de consumo], ou o imóvel está desocupado ou há alguma coisa errada. Ninguém vive sem água”, explica Geraldo Donizeth.
Quem for pego com “gato” nas instalações é notificado. A Caesb inicia processo administrativo interno para verificar o consumo indevido e os custos para instalação da rede pública. Além dessas despesas, o infrator fica sujeito ao pagamento de multa, que varia de R$ 1,6 mil a R$ 72 mil.
[Numeralha titulo_grande=”De R$ 1,6 mil a R$ 72 mil” texto=”Multa por instalações clandestinas nas redes de águaesquerda
A fraude ou “gato”é toda infração causada propositadamente pelo usuário, com o intuito de distorcer o consumo. Portanto, também é registrada como furto, e as investigações são conduzidas pela Polícia Civil.
Quem furta água prejudica toda a comunidade, porque pode diminuir a oferta para os usuários que pagam as contas e impacta no valor da tarifa.
Ligações clandestinas podem ser denunciadas pelo telefone 115.
Para reverter uma conexão irregular de água potável ou de esgoto, o pedido deve ser feito em um dos postos de atendimento da Caesb. No final de 2017, o monitoramento da companhia estimava 42 mil pontos de consumo não autorizados em todo o Distrito Federal.
Lançar água da chuva na rede coletora de esgoto, que não foi dimensionada para esse fim, pode provocar rompimentos de rede, vazamentos e retorno do esgoto na rua e dentro das casas. A caixa de inspeção de esgoto, pelo mesmo motivo, não deve ser utilizada para escoar água pluvial.
As redes de água de chuva e de coleta de esgoto domiciliar devem ser independentes. A de coleta recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações.
[Olho texto='”A utilização desregrada potencializa a redução dos volumes das barragens e, em decorrência, altera o valor da conta de água.”‘ assinatura=”Geraldo Donizeth, gerente de Vistoria e Fiscalização da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb)direita
Já a saída pluvial, maior, reúne a chuva e a água de lavagem que escoa por ralos e calhas. Os tubos precisam ser separados para que o esgoto seja enviado para tratamento, e as águas pluviais, para córregos, rios ou piscinões.
No entanto, algumas residências optam, irregularmente, por utilizar-se apenas de uma. O volume despejado aumenta em dias de chuva, bem como a ocorrência de objetos dentro da rede, o que provoca vazamento de esgoto nas ruas ou dentro de casa.
A fiscalização de obras no Distrito Federal é de responsabilidade da Agência de Fiscalização do DF (Agefis). De acordo com técnicos do órgão, é praticamente impossível detectar uma obra subterrânea antes do rompimento ou avaria.
Durante a limpeza das mais de 170 mil bocas de lobo do DF, técnicos da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) retiram, por dia, cerca de 5 mil toneladas de lixo e de entulho de ramais e bueiros.
[Numeralha titulo_grande=”5 mil toneladas” texto=”Quantidade de lixo e de entulho retirada diariamente de ramais e bueirosesquerda
Com a chegada das chuvas, o trabalho se intensifica. Mas, sem a conscientização da população, torna-se um círculo vicioso.
A Novacap investe, em média, R$ 5 milhões por ano na manutenção da rede de drenagem pluvial.
Os serviços de limpeza são programados em aproximadamente 4 mil quilômetros da rede com o auxílio do caminhão hidrojato e por meio de catação manual. Além da manutenção periódica, a companhia também executa ações em parceria com diversos órgãos do governo de Brasília.
No mês de agosto, por exemplo, uma ação de limpeza e manutenção das bocas de lobo chegou a sete regiões administrativas:
As regiões são escolhidas de acordo com levantamento da Defesa Civil, que estabelece os pontos críticos. A população pode informar onde existe boca de lobo entupida na administração regional da cidade ou na Ouvidoria do governo de Brasília pelo telefone 162.
Edição: Marcela Rocha