14/11/2018 às 18:54, atualizado em 16/11/2018 às 10:49

Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do DF é apresentado no Buriti

Cerimônia ocorreu nesta quarta (14). Com 22 membros titulares, Condepac será responsável pelo registro, preservação e manutenção de bens culturais materiais e imateriais

Por Cibele Moreira, da Agência Brasília

Representantes do poder público e da sociedade civil foram apresentados, nesta quarta-feira (14), como membros titulares do Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural do Distrito Federal (Condepac).

A solenidade ocorreu no Palácio do Buriti com a presença do governador, Rodrigo Rollemberg, do secretário de Cultura, Guilherme Reis, do secretário de Gestão do Território e Habitação, Thiago de Andrade, e da colaboradora do governo Márcia Rollemberg, que integra o Conselho de Defesa do Patrimônio Cultural.

Instituído em 1988 e posteriormente extinto, o Condepac foi recriado neste ano pela Lei Orgânica da Cultura (LOC) como órgão vinculado à Secretaria de Cultura. O colegiado será responsável por tratar dos bens culturais materiais e imateriais com poder consultivo, fiscalizador e normativo.

Os conselheiros têm mandato de três anos, prorrogável por mais um.

Para o governador Rodrigo Rollemberg, a capital do País tem uma característica que deve ser fomentada, estimulada, divulgada e respeitada. “Brasília é uma cidade singular. E cabe a todos nós que amamos essa cidade, cuidar desse patrimônio material e imaterial”, destacou.

Rollemberg lembrou do título de Patrimônio Cultural da Humanidade, reconhecido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e ressaltou a importância da educação patrimonial e o fortalecimento do turismo cívico na cidade.

Presidente do conselho, o secretário de Cultura, Guilherme Reis, frisou a importância do comprometimento das ações de revitalização e recuperação dos espaços e bens culturais.

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“Não se recupera de uma hora para outra o que não foi cuidado anteriormente. É preciso esse cuidado diário de manutenção para que não se chegue a situações extremas como foi o Teatro Nacional”, ressaltou Reis.

Para o professor José Carlos Coutinho, membro do conselho, esse colegiado dará continuidade à uma luta antiga de preservação da história de Brasília. “O tombamento não significa nada se não há um acompanhamento. Preservar e proteger é uma tarefa que tem de ser feita por todos”, ressaltou.

Entre as pautas do Condepac está a proposta de registro da Prainha dos Orixás como Patrimônio Imaterial do Distrito Federal. O projeto será discutido na primeira reunião do conselho, prevista para 6 de dezembro.

Edição: Raquel Flores