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26/11/2018 às 09:20, atualizado em 26/11/2018 às 10:17
Iniciativa implementada na Quadra 113 Sul será apresentada no evento Cidades Lixo Zero – avanços rumo a destinos sustentáveis
A Quadra 113 da Asa Sul tornou-se exemplo de coleta seletiva e práticas sustentáveis no centro da capital federal. As soluções encontradas por moradores para separar o lixo, reaproveitar materiais e reduzir o volume de resíduos sólidos descartados no Aterro Sanitário de Brasília serão apresentadas no evento Cidades Lixo Zero – avanços rumo a destinos sustentáveis.
O encontro ocorrerá de 28 de novembro a 5 de dezembro em diferentes locais de Brasília, com programação gratuita.
Chamado de Super Quadra Sustentável 113, o projeto brasiliense é liderado pela prefeitura, com grande participação dos moradores. A ação economiza recursos públicos e aumenta os ganhos monetários de uma cooperativa de catadores — parceira integrada à proposta como agente fomentador da economia circular.
Na manhã de sábado (1º), na praça central da SQS 113, serão apresentados o passo a passo implementado, as dificuldades enfrentadas e as soluções criativas.
Para Leda Maria Silva Santos, presidente da Cooperativa Nova Superação do Recanto das Emas, responsável pela coleta de recicláveis do local, a parceria com a prefeitura aumentou a renda dos associados e criou novas oportunidades.
“Conseguimos gerar empregos para mais três pessoas, que passaram a integrar a nossa entidade. Agora somos 21 colaboradores”, exemplificou.
Os principais materiais recolhidos e vendidos são: papel, papelão, garrafas pets e plásticos.
A coleta de material reciclável na quadra é feita duas vezes por semana. Os vidros são recolhidos por outra entidade a cada 20 dias. Os rejeitos continuam sob responsabilidade do Serviço de Limpeza Urbana (SLU).
A iniciativa do projeto, iniciado em abril deste ano, foi da prefeita da quadra, Raquel Andrade, após participar de congresso que ressaltou a importância da separação do lixo. “Não adianta construir outro aterro sanitário. O que precisamos é diminuir os descartes”, avaliou.
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Desde então todas as embalagens de vidro usadas nas casas de mais de 1,2 mil pessoas passaram a ser reaproveitadas ou enviadas a cooperativas de catadores.
Outros resíduos produzidos nos 11 blocos residenciais e na escola da quadra, que também demorariam para ser degradados na natureza, como garrafas plásticas, ganharam novas utilidades e mais cuidado na hora da separação do lixo.
Em pouco tempo, as boas práticas adotadas reduziram a produção de lixo. “No início, os resíduos sólidos eram 60%. Hoje o descarte para o aterro é só de 5%”, contou Andrade. A ação tem o apoio do Instituto Lixo Zero, que fez palestras para os moradores e orientou a adoção da coleta seletiva.
Apresentação do Super Quadra Sustentável 113
Em 1º de dezembro (sábado)
Das 9 às 12 horas
Na praça central da SQS 113
Edição: Marcela Rocha