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Na lista abaixo são listadas todas as Administrações Regionais que compõe o Distrito Federal, para acessá-los clique na lista ou pesquise.
26/11/2018 às 18:09
Secretaria de Saúde reforça importância de a população ajudar a prevenir focos de larvas do inseto, especialmente no período das chuvas
O Distrito Federal entrou em situação de alerta contra o Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, do zika vírus e da febre chikungunya.
Devido à época de chuvas, o índice de infestação predial (IIP) com larvas do vetor dessas doenças subiu de 0,2%, em agosto, para 1,48% em novembro.
Lago Norte, Fercal, Lago Sul e Sobradinho II são as regiões administrativas com os maiores índices de infestação predial, de acordo com a Secretaria de Saúde.
Em entrevista coletiva na sede da pasta nesta segunda-feira (26), o secretário Humberto Fonseca alertou sobre a importância de a população tomar consciência e fazer a vistoria para evitar aumento no número de casos em 2019.
“Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito nasça e se prolifere.”
A situação de alerta tem por base o mais recente Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa), que permite o conhecimento, de forma rápida, por amostragem, da quantidade de imóveis com a presença de recipientes com larvas do mosquito.
[Olho texto='”Todos temos de agir para impedir que a larva do mosquito (da dengue) nasça e se prolifere”‘ assinatura=”Humberto Fonseca, secretário de Saúdeesquerda
Segundo dados da Saúde, o Lago Norte teve 8,73% dos imóveis inspecionados com infestação, seguido da Fercal (5,41%), do Lago Sul (4,78%) e de Sobradinho II (4,54%).
Cada região administrativa apresenta diferentes motivos para o aumento no índice. “Nos Lagos Norte e Sul, tivemos infestação maior em vasinhos de plantas, que acumulam água. Na Fercal, o maior número de focos foi encontrado no lixo e, em Sobradinho II, houve mais registros em reservatórios localizados no solo, como em barris e tonéis, para acumular água”, apontou Humberto Fonseca.
No levantamento, os agentes de saúde entraram nas residências selecionadas, nos quarteirões sorteados e fizeram inspeção durante a visita domiciliar.
Foram identificados e examinados os depósitos que reuniram as condições para proliferação do vetor Aedes aegypti, e aqueles com presença de larvas foram removidos, destruídos ou tratados e contabilizados.
Até quinta-feira (29), serão desenvolvidas ações em várias cidades do DF, com foco na prevenção, no controle e no combate ao mosquito.
O objetivo é mobilizar a comunidade, com ênfase no período chuvoso, em que há maior proliferação do inseto.
Para atuar nessas iniciativas, foram treinados 350 militares do Corpo de Bombeiros do DF.
Também participam as Secretarias das Cidades e de Educação, “mas é importante destacar que o trabalho tem de começar dentro de casa. Se todos, por exemplo, auxiliarem o vizinho no combate ao mosquito, também é prevenção”, destacou a subsecretária de Vigilância à Saúde, Beatriz Ruy.
As iniciativas integram a Semana Distrital de Mobilização contra a Dengue e Outras Doenças Transmitidas pelo Aedes, que começou na sexta-feira (23) com o Fórum MobilizaDF: juntos contra o Aedes. O evento marcou o Dia D de Combate ao Aedes no Distrito Federal neste ano.
Outro serviço que combate o mosquito da dengue é promovido pelo programa Cidades Limpas, coordenado pela Secretaria das Cidades. Feito em ciclos, ele é desencadeado em todas as 31 regiões do Distrito Federal.
Além disso, em fevereiro deste ano, a Secretaria de Saúde publicou o Plano Integrado em Saúde para Prevenção, Controle e Enfrentamento da Dengue e Outras Arboviroses – 2018-2019.
O objetivo é orientar, facilitar, agilizar e uniformizar as ações necessárias para resposta solidária, tempestiva, coordenada e articulada entre as unidades e setores do Sistema Único de Saúde (SUS).
O plano está sendo implementado nas regiões de saúde do Distrito Federal e reforçado no período de sazonalidade.
No mais recente boletim epidemiológico, a Secretaria de Saúde registrou, em 2018, 1.913 casos prováveis de dengue em residentes do DF.
Foram três casos graves e uma morte pela doença até o momento. No mesmo período de 2017, houve 21 ocorrências graves e 12 óbitos.
“Tivemos uma redução acima de 50% em relação aos níveis do ano passado. Ainda temos tranquilidade no controle da dengue, mas esse é o momento de agir”, reforçou o secretário.