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28/11/2018 às 13:02
Melhor desempenho de alunos-atletas da rede pública foi na luta olímpica e no atletismo. Delegação do DF ficou em terceiro lugar no ranking nacional
Brasília ficou com 38 medalhas na etapa nacional dos Jogos Escolares da Juventude, em Natal (RN), para competições de alunos de 12 a 17 anos, de 12 a 25 de novembro. Foram 13 de ouro, 12 de prata e 13 de bronze.
Com esse resultado, o Distrito Federal figura em terceiro lugar no ranking do País, atrás apenas de São Paulo e do Paraná, segundo levantamento feito pelas próprias delegações, com base nos boletins oficiais.
Para o secretário-adjunto de Educação do Distrito Federal, Clovis Lucio da Fonseca Sabino, a participação dos brasilienses foi vitoriosa.
“A cada ano, fica muito evidente a evolução dos nossos atletas. O nível de rendimento comprova que o treinamento oferecido nos centros de iniciação desportiva não deixam nada a desejar ao das escolas privadas”, observou.
O atletismo e a luta olímpica foram as modalidades que trouxeram mais medalhas para a rede pública.
Do Recanto das Emas, o Centro de Ensino Fundamental (CEF) 602 conquistou o ouro nos 400 metros, e o Centro Educacional (CEd) 104, duas medalhas de prata: uma nos 100 metros e outra nos 200 metros.
O CEd 5 Taguatinga levou o terceiro lugar no salto triplo, e o CEF Zilda Arns, no Itapoã, o bronze dos 400 metros.
Quadro de medalhas do DF nos Jogos Escolares da Juventude 2018 |
|
Natação | 14 |
Judô | 9 |
Atletismo | 6 |
Ginástica rítmica | 4 |
Luta olímpica | 3 |
Xadrez | 2 |
TOTAL | 38 |
Na luta olímpica, que contou com a participação de seis atletas — quatro deles da rede pública de ensino —, foram duas medalhas de prata nas competições individuais e uma de bronze na luta por equipe.
As disputas individuais foram vencidas por duas alunas de 12 a 14 anos: uma do CEF 2 do Paranoá, na categoria leve, e outra do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, na categoria pesado.
Já o terceiro lugar por equipe, de 15 a 17 anos, veio de dois estudantes do CEF 1 do Paranoá (categoria leve), um do CEF Zilda Arns, no Itapoã (categoria pesado), uma do CEM 1 do Paranoá (categoria médio) e dois do SEB Dínatos (categorias pesado e médio) — este, da rede privada de ensino.
Modalidade |
Medalha |
Escola (pública) |
Estudante |
Atletismo 400 metros | Ouro | CEF 602 – Recanto das Emas | Ryan de Sousa Lima |
Atletismo 100 metros | Prata | CEd 104 – Recanto das Emas | Sabrina da Silva Costa |
Atletismo 200 metros | Prata | CEd 104 – Recanto das Emas | Sabrina da Silva Costa |
Atletismo 200 metros | Prata | Colégio Militar | Leonardo Gama de Paula Cordeiro |
Salto triplo | Bronze | CEd 5 – Taguatinga | Ana Luiza Dantas do Nascimento |
Atletismo 400 metros | Bronze | CEF Zilda Arns – Itapoã | Marina Severina Pereira de Siqueira |
Luta olímpica individual (categoria leve) | Prata | CEF 2 – Paranoá | Brenda Lorrany Dias dos Santos |
Luta olímpica individual (categoria pesado) | Prata | CEF Cerâmica São Paulo – São Sebastião | Thaís Tertuliano |
Luta olímpica por equipe (categoria leve) | Bronze | CEF 1 – Paranoá | Uallace Barbosa dos Santos |
Luta olímpica por equipe (categoria leve) | Bronze | CEF 1 – Paranoá | Geovânia Marques Pereira |
Luta olímpica por equipe (categoria pesado) | Bronze | CEF Zilda Arns – Itapoã | Flávio Fecundes de Sousa |
Luta olímpica por equipe (categoria médio) | Bronze | CEM 1 – Paranoá | Isabela Alves Pereira |
Para o técnico da luta olímpica do Distrito Federal, José Neto, essa foi uma conquista importante por ter sido a última chance na modalidade. Segundo Neto, a partir da próxima edição, ela será substituída pela luta greco-romana.
“O pódio veio com muita dificuldade, pois estávamos em uma chave composta pelos melhores do Brasil. Poderíamos até ter disputado a final, mas infelizmente uma das atletas teve uma contusão”, conta o técnico.
De 9 medalhas do judô, 2 ficaram com escolas da rede públicaesquerda
Das nove medalhas do judô, duas vieram da rede pública: CEF 5 de Sobradinho (prata na categoria superligeiro) e CEF 405 Sul (bronze na categoria pesado).
Embora sem medalhas, as meninas do vôlei de praia, de 15 a 17 anos, retornaram para casa com o quarto lugar.
Já a equipe masculina de vôlei do Distrito Federal — formada por jovens talentos entre 15 e 17 anos do CEd 2 do Cruzeiro — voltou para a capital federal com menção honrosa.
Mesmo desclassificada e impedida de jogar uma das partidas, a delegação permaneceu na competição até o fim e acabou em sexto lugar de 12.