21/12/2018 às 11:28, atualizado em 21/12/2018 às 13:02

Metrô inaugura segunda estação com captação de energia solar

Brasília passa a contar com dois terminais desse tipo: Samambaia Sul e Guariroba. Economia prevista é de R$ 260 mil por ano

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

A Estação Solar Samambaia Sul — projeto de minigeração de energia limpa, proveniente de recursos naturais renováveis — foi inaugurada na manhã desta sexta-feira (21).

Com isso, Brasília passa a contar com duas estações de metrô totalmente abastecidas por energia solar fotovoltaica. O primeiro terminal desse tipo é a Estação Guariroba, em Ceilândia.

Em Samambaia são 561 painéis, com capacidade para gerar 308 mil quilowatts-hora por ano, o equivalente a 100% do consumo da estação. As placas fotovoltaicas possuem garantia de eficiência de 25 anos.

“É uma inovação, um passo importante rumo à modernidade. Além de economia de recursos, visamos a sustentabilidade”, destacou o governador de Brasília, Rodrigo Rollemberg, na solenidade de lançamento.

De acordo com a Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF), com as duas estações, serão economizados, em média, R$ 260 mil por ano em gastos com energia. Além disso, o sistema está conectado à rede da distribuidora local e o excedente da energia solar beneficiará todo o sistema metroviário da capital do País.

“A previsão dos nossos engenheiros é que o excedente dessa energia seja distribuído para as estações próximas, que são Furnas e Terminal Samambaia, além de também servir como força motriz dos trens”, explicou o diretor-presidente da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), Marcelo Dourado.

O valor do contrato com a empresa vencedora da licitação é de R$ 883.985,99. Os recursos são de emenda parlamentar.

Aproximadamente 170 mil passageiros são transportados no Metrô-DF diariamente. Na estação Samambaia Sul, 2,4 mil passageiros embarcam todos os dias.

Metrô Sustentável

A instalação de placas fotovoltaicas faz parte do programa Metrô Sustentável, que reúne projetos para: utilização de energias renováveis no sistema metroferroviário, implementação da agenda ambiental na administração pública e conscientização de passageiros e funcionários quanto ao uso racional dos recursos naturais.

Edição: Amanda Martimon